Contratação com carteira assinada também teve avanço em 2023 | Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A taxa de desocupação no trimestre encerrado em novembro foi de 7,5%, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Este é o menor índice desde fevereiro de 2015, ainda na gestão da ex-presidente Dilma (2011/16). Especificamente para trimestres terminados em novembro, o índice é o menor desde 2014, quando alcançou 6,6%.

De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), no trimestre encerrado em agosto, a taxa estava em 7,8%. Já o indicador do trimestre encerrado em agosto de 2022 era de 8,1%.

O resultado foi influenciado pelo número de pessoas ocupadas, estimado em 100,5 milhões, o maior desde que a série histórica foi iniciada, em 2012, o que representa crescimento de 0,9% em 3 meses.

O número de desempregados ficou estável, em torno de 8,2 milhões de pessoas. É o menor contingente desde o trimestre encerrado em abril de 2015, quando havia 8,15 milhões de brasileiros procurando trabalho.

A proporção de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar subiu 0,4 ponto percentual (p.p.) ante o trimestre móvel anterior, alcançando 57%. Das 853 mil pessoas incluídas nesse universo, a maioria, 515 mil, foi contratada com carteira assinada.  

O número de empregados sem carteira foi de 13,4 milhões. Apesar de ter ficado estável no período, é o maior da série histórica. 

— A expansão da atividade de construção ocorreu principalmente por meio da informalidade, com o aumento do emprego sem carteira assinada e por conta própria sem CNPJ, enquanto a indústria impulsionou os trabalhos formais — explica a coordenadora de Pnad do IBGE, Adriana Beringuy. 

No trimestre, a taxa de informalidade foi de 39,2% da população ocupada, o que representa 39,4 milhões de trabalhadores informais. Nos três meses anteriores, a taxa tinha sido 39,1%.

A pesquisa do IBGE é feita com uma amostragem de 211 mil domicílios em todo o país e busca informações sobre qualquer forma de trabalho, como contratados com carteira assinada, por conta própria e informais.

(*) Com informações da Agência Brasil

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