A pesquisadora e o ex-governador Cabral | Foto: Divulgação

Mesmo banido da política formal, o ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, ainda recebe atenção. Na semana passada, a pesquisadora paratiense Thalía Oliveira, 26, presenteou Cabral com uma cópia de sua pesquisa sobre as Unidades de Polícia Pacificadora (UPP’s), desenvolvidas durante a gestão do governador. Com o tema ‘A Segurança Pública: o policiamento comunitário nas favelas do Rio de Janeiro como prevenção ao crime’, o trabalho de Thalia se dedica ao ‘antes e depois’ da implantação desta modalidade de policiamento de proximidade que deu certo em muitas áreas do Rio.

Caiçara de Paraty, Thalia é bacharela em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade Nacional de Direito da UFRJ, além de agraciada com diplomas de Amiga da Polícia e reconhecimento como Promotora Legal Popular pela UFRJ. 

A pesquisadora alega ser defensora do modelo de policiamento comunitário, um ‘caminho’, segundo ela, para redução da criminalidade.

— O policiamento comunitário é o caminho. Os policiais sozinhos não resolvem o problema, é preciso o investimento em políticas públicas sociais em áreas conflagradas para que se tenha um modelo de polícia eficaz — afirma.

O trabalho de conclusão de curso (TCC) tem 125 páginas e já possui 72 downloads na biblioteca digital da UFRJ. Além das UPPs, um dos programas da política de segurança da gestão de Cabral é o convênio entre a secretaria de Estado de Educação e o Programa Estadual de Integração na Segurança (Proeis) que garantia a presença de PMs em unidades escolares atuando como reforço na segurança dos colégios, inciativa que até hoje é usada por prefeituras para reforço no policiamento.

— A segurança pública teve grande valorização no governo de Sérgio Cabral. Foi um dos governos que mais investiu em segurança pública e ofereceu condições dignas de trabalho ao policial; investindo em equipamentos novos para o melhor desempenho das atividades e visando à segurança dos policiais, viaturas novas,  implementando à bonificação por ato de bravura, além do Regime Adicional de Serviço (RAS) — afirma a pesquisadora.

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