Fachada do Hospital Hugo Miranda, onde funciona a maternidade em Paraty | Foto: Divulgação / Viva Rio

O hospital municipal Hugo Miranda, em Paraty, que abriga a única maternidade pública da cidade, realizou no ano passado 565 partos (sendo 235 partos normais e 330 cesáreas), a ampla maioria com sucesso e bom desempenho. Nos primeiros meses deste ano foram 187 crianças nascidas na unidade, que conta com seis leitos no centro obstétrico e seis leitos na maternidade, ambos totalmente equipados para dar suporte aos recém-nascidos. 

— Não tenho palavras para descrever como vai ser meu primeiro dia das mães com a minha filha nos braços — contou Maria Fernanda Moreira Porto. Clarice, primeira filha de Maria, nasceu no início de maio no Hospital Hugo Miranda e é uma das quase 200 crianças que nasceram este ano na unidade. 

Maria mora na Ilha das Cobras, em Paraty. Ela contou que toda a equipe da unidade a tratou da melhor maneira possível.

— Achei que meu parto seria normal, mas no final foi uma cesárea, para preservar a saúde da Clarice. Fiquei um pouco apreensiva, mas deu tudo certo, foi rápido e todo mundo me tratou super bem — lembrou a mãe de primeira viagem. 

Inaugurado em 2019, o Hospital Hugo Miranda substituiu o antigo Hospital Municipal São Pedro de Alcântara. O Hugo Miranda é o único hospital do município de Paraty, que tem 46 mil habitantes, com uma população flutuante de mais de 100 mil pessoas no verão. A unidade é administrada pela ONG Viva Rio desde sua inauguração. Além da maternidade, conta com um centro cirúrgico, uma emergência (com sala vermelha e amarela) e uma emergência pediátrica. Só este ano, a emergência já realizou 1.303 atendimentos obstétricos. 

— A criação do novo hospital, em 2019, possibilitou, além de uma melhor segurança para o paciente, a possibilidade da gestante ter direito a acompanhante e receber um atendimento ainda mais humanizado. A expectativa é que o serviço continue melhorando. Para 2024 existe o projeto de ampliar a maternidade — explicou João Carlos Franco, atual diretor do hospital. 

José Ricardo Pacheco, coordenador de Saúde do Viva Rio, destaca a eficiência da unidade e da maternidade e a capacidade de assistência, que seria maior do que a média esperada para hospitais de municípios pequenos.

— A maternidade tem um serviço qualificado, nós aumentamos a equipe técnica e colocamos profissionais que elevaram e padronizaram o nível de atendimento. Quando chegamos à unidade, só existiam equipes de plantão, mas hoje trabalhamos com rotinas que acompanham o usuário durante todo o tempo de permanência. O Viva Rio tem orgulho desse projeto — destaca o médico.

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