São 59 vagas para diversas áreas em todo o Brasil. Inscrições vão até o dia 14/02 | Foto: Divulgação/Transpetro

O Terminal da Transpetro em Angra dos Reis (Tebig) registrou recordes históricos em 2023. Entre as atividades do ativo que tiveram números de destaque no ano, estão o volume total de produtos movimentado; as operações de navios e as ship to ship (transferência de cargas entre navios); a taxa de ocupação de berço e o tempo de estadia de navios no terminal.  

A Transpetro registrou 42,6 milhões de m³ de volume total de produtos movimentado (abastecimento, carga/descarga e transbordo de descarga). O valor equivale a uma variação positiva de 8,8% em relação a 2022. O petróleo é o produto mais transportado pelo Tebig, com uma movimentação que hoje corresponde a cerca de 90% do volume exportado pela Petrobras e a aproximadamente 40% da exportação de petróleo nacional. 

A companhia contabilizou a operação de 506 navios no Terminal da Angra dos Reis no ano passado. Foram 42 embarcações a mais do que em 2022, o que representa 9,1% de aumento.  O número total de operações ship to ship, por sua vez, foi de 210 – 28 a mais que 2022.  

A Taxa de Ocupação de Berço (TOB) no píer do Tebig passou de 80,4% em 2022 para 82,1% em 2023. “Isso quer dizer que, a cada 100 horas, 82 foram aproveitadas por navios operando com eficiência. Em termos de comparação, um berço é considerado bem operado quando possui uma taxa que gira em torno de 75%”, explica o gerente do Terminal de Angra dos Reis, Felipe Toneli. 

Já o Tempo de Estadia do Terminal (TET), que mede a duração de cada ocupação do berço por navios, passou de 42,7 horas, em 2022, para 41,3 horas, em 2023. Ou seja, cada um dos 506 navios operados no ano passado ficou no berço 1,4 hora a menos. O resultado demonstra operações mais ágeis e eficientes no terminal, contribuindo para reduzir a espera e a fila de navios. 

Houve destaque, também, nos resultados do Oleoduto Rio-Baía da Ilha Grande (Orbig) com aumento no volume movimentado, que passou de 7,03 milhões de m³ em 2022, para 8,53 milhões de m³ em 2023. O recorde de volume ocorreu em julho do ano passado com 1,02 milhão de m³.

Uma série de fatores combinados contribuiu com a melhora das operações do terminal e foi responsável pelos resultados. Como exemplos, pode-se citar a saída de navios pelo canal leste, reduzindo o tempo entre manobras de embarcações e, consequentemente, o intervalo entre os navios (em 2023 foram 87 saídas); e saídas regulares noturnas de navios de grande porte do tipo VLCC (sigla em inglês para Very Large Crude Carrier), autorizadas pela Capitania dos Portos. 

Além da eficiência de operação marítima, houve um conjunto de medidas de manutenção implementado ao longo do ano passado que também contribuiu para esses números. Uma delas foi a melhoria da disponibilidade e confiabilidade de equipamentos, por meio da aquisição estratégica de materiais sobressalentes, reduzindo o tempo de conclusão das ações corretivas e aumentando a segurança das pessoas e do meio ambiente. 

“Estamos operando mais e com maior eficiência. E é muito importante destacar que conquistamos esses números sem termos uma ocorrência sequer de acidente de trabalho ou de dano ao meio ambiente”, comenta Toneli.

O ano de 2023 teve recorde histórico também em âmbito nacional. Houve um crescimento de 33% das operações de ship to ship e ship to barge (transferência de cargas entre barcaça e navio) com o registro de 872 contra 655, em 2022. A utilização do modal permite a redução de custos da operação logística de petróleo e derivados em até 30%. 

Um dos destaques foi o terminal de Madre de Deus, na Bahia, que totalizou mais de 30 operações, não só para a Petrobras, como também para novos clientes como Acelen, Ream e Seacrest.  O início das atividades de ship to ship no terminal de São Luís, no Maranhão, também foi outro fator responsável pelos resultados positivos. 

* Com informações da assessoria de impressa Transpetro

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