Ônibus de passageiros oriundo de Angra é rendido por bandidos no Rio

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Ônibus estava chegando à rodoviária Novo Rio | Foto: Divulgação

Um ônibus que saiu de Angra dos Reis em direção ao Rio de Janeiro, com pelo menos 20 passageiros, foi sequestrado por três criminosos na noite desta terça-feira, 2, nas proximidades da rodoviária Novo Rio, já na capital fluminense. De acordo com o relato de passageiros ao site G1, os bandidos eram violentos e chegaram a atirar dentro do veículo. Ninguém ficou ferido.

O motorista e os passageiros foram liberados na altura da favela da Kelson’s, na Penha, na Zona Norte. Todas as vítimas tiveram os pertences roubados. O caso é investigado como roubo na 22ª DP (Penha). O crime foi por volta das 22h na avenida Francisco Bicalho, quando o veículo estava parado em um sinal.

De acordo com o G1, o motorista, de 46 anos, dirigia um ônibus da Coesa Transportes, a serviço da Costa Verde Transportes. Quando parou o ônibus no semáforo, um homem negro, usando boné, bateu com o cano da arma no vidro e mandou que ele abrisse a porta.

Em seguida, o bandido apontou a arma para a cabeça do motorista e dois outros criminosos entraram e passaram a roubar as vítimas. Foi quando o bandido exigiu que o homem retornasse no sentido Zona Oeste e atirou contra o teto do ônibus para assustar os passageiros.

Num trajeto de quase 16 quilômetros, os bandidos ameaçaram as vítimas e roubaram os celulares, documentos, relógios e uma mochila. Em seguida, após quase 15 minutos de sequestro, os criminosos desceram do ônibus e fugiram.

Um casal de namorados que estava no ônibus contou que os bandidos eram muito violentos e a todo tempo ameaçavam as vítimas. As vítimas foram para Angra dos Reis no dia 29 de dezembro para passar o réveillon e voltavam para casa após as festas de fim de ano. Havia crianças e idosos no interior do veículo.

— Assim que o motorista abriu a porta, um deles entrou atirando. Eles gritavam pedindo celular, relógio e falavam que iam matar quem não passasse. Durante todo o trajeto eles ameaçaram os passageiros dizendo que quem não passasse os objetos iria morrer. Todo mundo passou tudo. No meu caso, eu entreguei a minha bolsa com roupa, tênis, documentos, carteira e celular — relatou o jovem ao site de notícias.

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