Bisneta de um pescador caiçara, natural de Paraty, filha-neta de negro e com a mãe auxiliar de serviços gerais, a estudante de Direito da UFRJ, Thalía Oliveira, de 22 anos — ou ‘Thalía Maravilha’ como definem os amigos — tem trabalhado em pesquisas envolvendo a Polícia Militar e a área da segurança pública. Recentemente ela foi até recebida no salão nobre da sede da PM, no Rio de Janeiro, pelo ex-comandante geral da Polícia, coronel PM Laviano.

Thalía é pesquisadora da segurança pública do Estado do Rio de Janeiro e já possui dois artigos científicos que tratam da Polícia Militar: um deles sobre a precarização do trabalho policial e o outro a respeito da criminologia aplicada à segurança pública e a sua importância na atividade policial. Com a repercussão e a qualidade do trabalho, a jovem ganhou o título de Diplomada Amiga do 5° Batalhão da Polícia Militar do Rio de Janeiro, na Saúde, no Rio de Janeiro, por indicação do comandante Tenente Coronel PM André Luiz Caetanos (foto).

A caiçara estudou a vida inteira em escola pública e cursou ballet clássico dos 8 aos 18 anos no projeto social ‘Educar pela dança’, da Cia Dança e Arte Paraty. Ex-aluna do Pré-Enem Social da Associação Casa Azul, ela estudava antes no Cembra. Aos 16 anos atuou como parlamentar juvenil no projeto da Assembleia Legislativa do Estado (Alerj) e teve despertada a atenção para a segurança pública e os desafios dos policiais.

—Na matéria obrigatória da faculdade, decidi pesquisar a Polícia. Minha pesquisa começou no 5º Batalhão e de lá parti para um estágio na 56ª DP (Nova Iguaçu). Me encantei com esta questão e agora eu quero atuar na área — contou ela ao Tribuna Livre.

Thalía já esteve como pesquisadora em várias unidades da Polícia como o Batalhão de Operações Especiais (Bope), o Batalhão de Choque, o de Polícia Montada, de Apoio com Cães e na Unidade de Polícia Pacificadora da Providência (UPA), e sonha, como não poderia deixar de ser, em tornar-se delegada de Polícia Civil para atuar na Delegacia da Mulher (Deam). Thalía é uma defensora dos direitos dos policiais, sendo uma das poucas jovens que se interessam por essa temática.

Thalía valoriza a importância ensino público e acredita que a educação pode mudar o mundo. Além de universitária, ministra aulas de dança voluntariamente em um projeto social na comunidade de Santa Teresa, também no Rio de Janeiro. É também atriz e trabalha com fotografia em sua cidade natal, Paraty. A jovem ainda é apaixonada por literatura, gosto que pode exercitar na Festa Literária Flip, trabalhando como ‘repórter’ por cinco edições das oficinas da ‘FlipZona’.

Quem quiser seguir a jovem no Instagram só precisa acessar @euthaliamaravilha

Fotos: Divulgação

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