Esplanada dos Ministérios, em Brasília | Foto: Antônio Cruz/ Agência Brasil

O governo federal planeja para fevereiro do ano que vem o primeiro Concurso Nacional Unificado a fim de preencher cerca de 8 mil vagas abertas em diversos ministérios e outros órgãos do serviço público federal. Diferentemente do modo de seleção atual, no qual cada órgão faz seu próprio processo e realiza as provas separadamente, o concurso prevê seleção única, que será realizada simultaneamente em 179 cidades de todo o país.

A iniciativa pretende agilizar a contratação de servidores, reconstruindo a capacidade dos órgãos públicos federais após a perda de 73 mil servidores ao longo dos últimos seis anos, de acordo com dados do Ministério de Gestão.

O modelo de seleção é inspirado no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O objetivo é ampliar e democratizar o acesso da população brasileira às vagas do serviço público federal, além de aumentar a diversidade sociodemográfica e territorial dos servidores públicos.

— Quanto mais o perfil do servidor estiver alinhado com o perfil da população, melhor para o governo. Quanto mais essa burocracia for representativa do coletivo da nação, as políticas públicas também serão mais representativas, dando melhores entregas em serviços para a população — acredita o secretário de Gestão de Pessoas do Ministério da Gestão, José Celso Cardoso Jr.

O Ministério da Gestão afirma. no entanto, que a maioria das vagas oferecidas será destinada a Brasília, onde ficam as sedes dos órgãos públicos federais, mas existe a possibilidade de atuação fora da capital federal, dependendo da demanda de cada órgão.

Os ministérios e órgãos interessados em participar ao concurso unificado terão até 29 de setembro para fazerem a adesão, que é voluntária. A publicação do edital está prevista para 20 de dezembro, e a aplicação da prova, para 25 de fevereiro de 2024.

As áreas de atuação a serem escolhidas são: administração e finanças (580 vagas); setores econômicos, infraestrutura e regulação (1.015 vagas); agricultura, meio ambiente e desenvolvimento agrário (1.040 vagas); educação, ciência, tecnologia e inovação (1.194 vagas); políticas sociais, Justiça e saúde (1.470 vagas); trabalho e Previdência (940 vagas); dados, tecnologia e informação Pública (895 vagas), além do nível intermediário (692 vagas).

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