Reproduzo abaixo, editorial publicado na edição de final de ano do Tribuna Livre impresso.

2010 encerrará a primeira década do século XXI. Antevendo o que se dirá mais à frente, podemos prever que será um ano importante para a consolidação da posição global do Brasil, um ano de afirmação também para o Governo Municipal e, sobretudo, espera-se que seja um período de decisões positivas e capaz de iniciar um novo ciclo de prosperidade.

Depois de março, as eleições parlamentares e presidencial dominarão o noticiário. É o momento da escolha. No ambiente federal, a legislatura que
se encerra talvez tenha tido o pior desempenho diante da opinião pública desde a redemocratização.

Há exceções, claro, bravas exceções, mas os que patinaram nos desvios éticos e tentativa de fazer crer que ‘tudo pode’ merecem uma reprimenda das
urnas. E quem deve dar são os eleitores. Projeta-se  para 2010, um desinteresse altíssimo pela renovação do Congresso Nacional. Quando os bons calam-se, o mal prospera, já disse alguém.

De nossa modesta trincheira continuaremos observando o mundo mudar. E ele muda quando a gente também permite-se mudar. Que 2010 possa
ser o ano em que descobriremos que a violência contra o desconhecido é tão grave quanto àquela que nos atinge. Que descubramos que a injustiça
contra qualquer um, também é uma injustiça contra nós. Que saibamos perdoar, amar, viver sem ressentimentos, cultivando a máxima cristã que diz que ‘o que não queremos para nós, não façamos nem desejemos aos demais’. Sobretudo, que em 2010, acreditemos que o mundo é nossa casa e
que precisamos cuidar dela. 2010 pode ser o ano da perdição ou da redenção. Depende de nós.

Publicado antes na edição impressa do Tribuna Livre.

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