A prefeitura de Paraty está oferecendo a professores da rede pública, oficina de capacitação para as aulas on-line. A capacitação é coordenada pela secretaria de Educação, em parceria com a Associação Cairuçu. Desde a semana passada, as aulas em Paraty estão sendo retomadas em formato híbrido, com aulas presenciais e remotas.

O projeto chamado de ‘Tecnologia Educacional’ já está em execução nas escolas e proporciona o aprendizado de novas ferramentas tecnológicas e o domínio de plataformas digitais para os professores e coordenadores pedagógicos. De acordo com a secretaria de Educação, o aprendizado do último ano letivo tornou evidente a necessidade de reestruturar os antigos formatos educativos.

A proposta então foi promover um ensino mais eficaz e inovador, capaz de oferecer motivação e autonomia para os estudantes, com os recursos tecnológicos disponíveis.

A Associação Cairuçu atua há 18 anos em Paraty e já desenvolve em seus centros de educação integral nos bairros Patrimônio, Vila Oratório e Ponta Negra, o Programa Tecnologia e Inovação, uma experiência que lhe gerou as competências necessárias para contribuir com a iniciativa de requalificação da educação no município.

Segundo a coordenadora do projeto pela Associação Cairuçu, Gilmara Kiria, 2020 foi um ano difícil. A Covid-19 e o fechamento de escolas trazem desafios extras para a educação, segundo ela e, como forma de contribuir para garantir uma educação de qualidade para todos, a Associação Cairuçu oferece neste semestre a formação em Tecnologias da Informação e Comunicação.

— A formação faz com que a escola seja desafiada a incorporar essas tecnologias em suas atividades rotineiras, dado não somente o amplo leque de possibilidades mas visando fortalecer os conhecimentos, habilidades e competências digitais e presenciais com práticas inovadoras de ensino e aprendizagem para ambientes virtuais, de ensino híbrido e volta às aulas para os professores — explica Gilmara.

Educação on-line foi incorporada ao dia a dia das escolas

O projeto Tecnologia Educacional pretende percorrer as 34 escolas do município, ofertando aos educadores a possibilidade de ampliar o seu repertório tecnológico e criar novas metodologias de trabalho para o ensino remoto: mais flexíveis, personalizadas, humanizadas e colaborativas.

Cada escola recebe quatro oficinas: duas voltadas para os professores, com 4 horas de duração, e as outras duas para o núcleo pedagógico, com 2 horas de duração. O projeto identifica a busca do equilíbrio entre o presencial e o on-line como um ponto chave para o desenvolvimento de habilidades sócio-emocionais das crianças e jovens.

Já passaram por essa capacitação as escolas Samuel Costa, em Laranjeiras, Pequenina Calixto, Campinho, Ponta Negra e Martim de Sá, localizada na Praia do Sono, além da creche Dercyneide, no bairro Parque da Mangueira. Totalizando o número de 50 professores atendidos. A meta é atender a até 250 professores.

A secretária de Educação, Gabriela Gibrail, afirma que o projeto de inclusão digital está sendo bem recebido pela comunidade escolar, já que estas ferramentas de inclusão já fazem parte do cotidiano moderno.

— O ensino híbrido foi uma necessidade imposta pela pandemia, mas as ferramentas digitais vieram para ficar porque dialogam, de forma eficaz, com a realidade de crianças e adolescentes. A capacitação foi muito bem recebida pelos professores e já está surtindo efeito no dia a dia das escolas — comemorou a secretária de Educação.

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