Diretores de pelo menos 12 escolas municipais em Angra dos Reis passaram a ter esta semana uma espécie de ‘botão de emergência’ para acionar em caso de eventualidades que ameacem as unidades, alunos ou os professores.
No sábado, dia 15, os profissionais da educação participaram de um treinamento para aprender a utilizar o aplicativo, chamado pela prefeitura de ‘SOS Escola’. O mecanismo foi instalado nos aparelhos de celulares e poderá ser acionado caso ocorra alguma eventualidade nas unidades de ensino público locais. Já na terça-feira, 18, o sistema foi testado em nove unidades, com o acionamento do botão.
— O sinal vai tocar no Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (CIOSP) informando a localização por meio de GPS. Uma viatura será enviada rapidamente ao local do chamado. Poderemos contar neste trabalho com a Polícia Militar, Proeis, Trânsito, Vigilância Patrimonial e até mesmo o setor de Postura da prefeitura. Todos os órgãos da secretaria de Segurança estarão envolvidos no atendimento às escolas — explicou o secretário de Segurança Pública, Douglas Barbosa.
Nesta primeira fase, que começou a funcionar na segunda-feira, 17, ao menos 12 unidades contarão com o botão de emergência. A prefeitura prevê expandir a ferramenta para todas as 87 escolas da rede municipal de ensino.
— Não somos donos de todas as ideias. Isso que estamos fazendo é em caráter experimental, podemos melhorar, ampliar e modificar. O que queremos é paz nas escolas — resumiu o prefeito angrense, Fernando Jordão (PL).
Para o secretário de Educação, Paulo Fortunato, o SOS Escola trará mais tranquilidade para todos e é uma resposta do município à discussão nacional sobre a segurança de alunos e professores. De forma complementar, toda a rede de educação da cidade está debatendo ações de sensibilização e cuidado para situações de ameaça ou violência.
— A prefeitura vem dando um pronto atendimento e rápida resposta às necessidades das unidades de ensino. Hoje, 12 diretores participaram do treinamento e foram informados sobre a utilização do sistema. Na próxima semana, vamos acompanhar o funcionamento desse aplicativo para ver como ele pode ser aperfeiçoado — afirmou Paulo Fortunato.
Na simulação feita esta semana, os diretores acionaram o botão para ‘pedir ajuda’ no aplicativo. Uma equipe do Centro Integrado de Operações acionou viaturas policiais para irem rapidamente ao local. O tempo de resposta foi avaliado. Além da Polícia Militar, o CIOSP também pode acionar o Proeis, a equipe de Trânsito, a Vigilância Patrimonial e o setor de Postura.
— A simulação foi bastante rápida. As equipes estão de parabéns, estamos no caminho certo. Esperamos que não precisemos usar o aplicativo, mas se precisarmos, tenho a certeza de que tudo irá acontecer da melhor maneira possível — relatou Marilza Sabino, diretora da escola Cleusa Jordão, na Japuíba.
(*) Publicado antes na edição impressa do Tribuna Livre (nº 389).
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