Pode-se dizer tudo a respeito da escolha do Rio como sede das Olimpíadas de 2016. Menos que a presença e a campanha ostensiva do presidente Lula em favor do Brasil não tenha sido determinante na escolha do Comitê Olímpico Internacional (COI). Eivados por um sentimento de rancor contra o presidente-operário ou, quem sabe, com medo de que mais esta vitória de Lula mostre ao Brasil que com ele perdemos o medo de ousar, parte da Imprensa tenta pautar a decisão do COI pelo lado negativo. Exaltam as dificuldades, põem obstáculos, criticam os custos excessivos e (pasmem!) questionam até mesmo a importância da decisão. Uma pena!
É claro que os Jogos Olímpicos não resolvem nossos graves problemas sociais. Não promovem distribuição de riquezas, não saciam a fome de quem não tem pão, nem tampouco desviam a bala perdida que, fatalmente matará um menino inocente. Os Jogos de 2016 não servem para nada disso. Mas o que o COI deu ao Rio, e por extensão ao Brasil, foi o direito de ser um país grande. O direito de ser, de fato, um país com futuro. E Lula é um artífice importantíssimo desta conquista. Foi Lula quem primeiro provou que, mesmo sendo de origem humilde, saberia conduzir os destinos do país ouvindo aqueles que tinham mais conhecimento acadêmico e tomando as decisões com o olhar de quem precisa de boas decisões. Foi Lula quem provou primeiro que, mesmo sem conhecer os idiomas mais falados no mundo, o braisleiro é capaz de orientar a todos à sua volta apenas com a linguagem da presença e do convencimento. Não por acaso, Lula foi chamado de ‘o cara’.
A conquista do Rio tem a cara dos brasileiros. A cara dos nordestinos. A cara do Lula. A História há de fazer jus a esta importância.