Mesmo com a aparente sensação de intranquilidade e o registro de episódios violentos na capital e no interior do Estado, as estatísticas da violência no Rio de Janeiro continuaram favorecendo a narrativa oficial do Governo de que há queda na criminalidade. Os dados de agosto, inclusive, favorecem o discurso do governador Cláudio Castro (PL). No mês passado, os crimes contra o patrimônio tiveram reduções expressivas. Os roubos de carga, inclusive, registraram o menor número de casos para o mês de agosto dos últimos nove anos: 154 episódios, uma queda de 57% em comparação ao mesmo período do ano passado. Os roubos de veículo e de rua também tiveram quedas de 30% e 14%, respectivamente.
As mortes por intervenção de agente do estado (que podem ser classificados também como ‘autos de resistência’) caíram ao menor número de mortes para o mês desde 2014. Na análise mensal, foi observado que o indicador encerrou o mês com 37 mortes este ano, contra 140 em 2022, o que é uma diminuição de 74%. Além disso, o estado do Rio de Janeiro também atingiu uma redução de 22% nos crimes contra a vida (homicídio doloso, lesão corporal seguida de morte, roubo seguido de morte e morte por intervenção de agente do estado).
— Unimos recursos, informações e esforços para chegar a estes resultados, com reduções tanto nos crimes contra o patrimônio quanto nos crimes contra a vida. O roubo de carga ter diminuído mais de 50% é, sem dúvida, muito relevante, com grande impacto junto ao empresariado que investe no nosso Estado. O mesmo pode se dizer sobre a redução de 74% nas mortes por intervenção de agente do estado, pois estamos investindo fortemente em tecnologia, com destaque para as câmeras operacionais portáteis, e no treinamento de nossos policiais — surfa o governador Cláudio Castro.
Em oito meses, a produtividade policial das forças de segurança fluminense demonstrou bons resultados. O número de fuzis tirados das mãos dos criminosos aumentou em 36%, totalizando 472 unidades, mais de 10% portanto das 4.582 armas de fogo retiradas de circulação entre janeiro e agosto. Além disso, por dia, as polícias realizaram aproximadamente 105 prisões em flagrantes e recuperaram, em média, 41 veículos roubados.
— A integração entre as polícias Civil e Militar tem um impacto positivo na segurança pública para a população fluminense, com uma abordagem mais eficaz na prevenção e no combate ao crime. E isso se reflete nas quedas observadas em agosto nos indicadores estratégicos — analisa a diretora-presidente do Instituto de Segurança Pública do Estado, Marcela Ortiz.
Letalidade violenta: 285 mortes em agosto de 2023. Na comparação com agosto de 2022, o delito registrou redução de 22%. No acumulado do ano, a diminuição foi de 1%. Foi o menor número de vítimas para o período desde o início da série histórica, em 1991.
Mortes por intervenção de agente do Estado: 37 mortes em agosto de 2023. Este foi o menor número de mortes para o mês desde 2013.
Roubo de rua: (roubo a transeunte, de aparelho celular e em coletivo): 4.640 casos em agosto de 2023. Este foi o menor número de roubos de rua para o mês desde 2013.
Roubo de carga: 154 casos em agosto de 2023. Este foi o menor número de roubos de carga para o mês desde 2014. Na comparação com agosto de 2022, o delito registrou redução de 57%. No acumulado, a diminuição foi de 6%. Foi o menor número de roubos para o acumulado desde 2013.
Fuzis apreendidos: 472 apreensões nos oito meses do ano. No comparativo com o mesmo período de 2022, o delito registrou aumento de 36% no acumulado. Por dia, 2 fuzis foram retirados de circulação.
Apreensão de drogas: 15.295 drogas apreendidas nos oito meses do ano. No comparativo com o mesmo período de 2022, o delito registrou aumento de 9% no acumulado.
Os dados divulgados pelo Instituto de Segurança Pública são referentes aos Registros de Ocorrência (ROs) lavrados nas delegacias de Polícia Civil do Estado do Rio durante o mês de agosto.
(*) Com informações da assessoria de comunicação do Governo do Rio.
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