O Partido dos Trabalhadores do Rio de Janeiro realiza neste domingo, 25, o seu Encontro Estadual, na quadra da escola de samba Portela, na capital do Estado. Com uma pauta extensa, o Encontro contará com a presença da presidenciável petista, Dilma Roussef, estrela maior da festa no PT fluminense. Caravanas de todo o Estado (inclusive de Angra) participarão do evento.

Entre os temas da reunião estão a confirmação do resultado das prévias internas, que oficializaram a candidatura do ex-prefeito de Nova Iguaçu, Lindberg Farias, ao Senado;  a aprovação das nominatas para deputados estadual e federal; o debate sobre programas eleitorais de TV e estratégias eleitorais; e, por último, a aprovação da aliança com o PMDB do Rio para encorpar a campanha à reeleição do governador Sérgio Cabral. Sempre anacrônico no seu processo de tomada de decisão, desta vez o PT do Rio não hesitou. A orientação do presidente Lula de que a aliança com o PMDB no Rio é vital para viabilizar o apoio peemedebista à Dilma, foi seguida à risca. Mesmo Lindberg Farias, que ameaçou lançar uma pré-candidatura ao Palácio Guanabara, no fundo sabia que a empreitada corria o risco de ser natimorta. O PT é o primeiro grande partido do arco de alianças de Cabral a formalizar seu apoio ao governador.

Apesar do apoio a Cabral ser quase unânime, os termos da aliança ainda não estão bem definidos.  Como todas as legendas, o PT quer ampliar seu espaço na administração estadual (hoje é hegemônico em duas secretarias apenas). Pleiteia, num eventual governo Ca-Cabral, entre outros itens, a secretaria de Estado de Educação. Permanece incógnito também o nome do candidato a vice de Cabral. O PT almeja a vaga e pré-indicou o nome do ex-ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, com quem Cabral tive dileta relação na Assembleia Legislativa. Houve quem sugerisse o nome do deputado federal Luiz Sérgio, que rapidamente declinou. O governador, porém, teria batido o pé na defesa da recondução de Luiz Pezão à vaga.

O Encontro Estadual do PT pode criar um problema para Dilma Roussef. A aprovar a coligação formal com Cabral, os petistas empurram Anthony Garotinho (PR) para o colo do tucano José Serra (PSDB). Ele quer um compromisso de Dilma de que terá, senão um palanque propriamente dito, ao menos uma vaga na agenda da candidata. Do contrário, vai ‘serrar’. É esperar e ver.

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