Armas de brinquedo podem ter a comercialização proibida no Rio | Foto: Agência Brasil

Brinquedos, réplicas ou simulacros de armas de fogo, que possam se confundir com verdadeiras, poderão ser banidas do Estado do Rio, de acordo com proposta do deputado estadual Carlinhos BNH (PP), autor de um projeto de lei em tramitação na Assembleia Legislativa (Alerj) proibindo a fabricação, a venda, a comercialização, o transporte e a distribuição desses equipamentos.

Estarão fora dos vetos as armas utilizadas para a prática do paintball e do airsoft, desde que não possam ser confundidas com armas de fogo. O projeto de Lei 1756/2023 ainda institui a Semana do Desarmamento Infantil no Estado, aprimorando legislações estaduais já existentes.

A proposta foi aprovada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), com parecer de legalidade do deputado Guilherme Delaroli (PL).

Presidente da Comissão de Esporte e Lazer da Alerj, o deputado Carlinhos BNH destaca que, além de adequação da legislação estadual às normas federais previstas no Estatuto do Desabamento, o projeto visa distinguir os itens que são direcionados à prática esportiva de paintball e de airsoft, de armas de fogo, e também reduzir a prática de crimes praticados com ‘armas de brinquedo’, preservando a integridade física e a vida das pessoas.

— Infelizmente são muitos assaltos cometidos com réplicas, evidenciando que o Poder Público não tem sido capaz de coibir de forma eficiente a proliferação desses instrumentos. A proibição de brinquedos, réplicas ou simulacros de armas de fogo é necessária porque são tão parecidos com armamentos reais que chegam até mesmo a confundir experientes policiais em suas abordagens, o que não pode mais ocorrer — afirma o deputado Carlinhos BNH. 

O projeto ainda será analisado pelas comissões de Assuntos da Criança, do Adolescente e do Idoso; Segurança Pública, Economia e de Orçamento antes da votação em plenário.

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