Prefeitura relança programa ‘Comunidades de Angra’ para identificar urgências do Belém

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Técnicos da prefeitura irão ao Belém coletar informações sobre projetos | Foto: Wagner Gusmão / PMAR

A prefeitura de Angra dos Reis decidiu relançar o programa ‘Comunidades de Angra’, iniciativa divulgada pela primeira vez em 2004 e que busca levar transformação a bairros da cidade, por meio de parceria entre o governo municipal e a comunidade. Neste relançamento, esta semana, a o Parque Belém foi anunciado como a primeira comunidade a receber técnicos da prefeitura para um diagnóstico de urgências e necessidades do bairro.

O lançamento, na noite da terça-feira, 30, foi no Centro de Estudos Ambientais (CEA), na Praia da Chácara, com a presença de autoridades e do secretário de Governo, Cláudio Ferreti, um dos idealizadores da iniciativa há 22 anos.

Idealizado pelo próprio Ferreti, quando secretário de Obras, o programa retorna agora integrado à estrutura da secretaria de Governo, e com um conselho de dez secretarias. Estes conselheiros serão a ‘ponte’ entre o programa e as secretarias, ficando responsáveis por acompanhar a execução das obras. O Comunidades de Angra não tem orçamento próprio e depende desta interação para alcançar objetivos efetivos.

— Nosso objetivo é escutar e trabalhar para transformar a realidade dos bairros, desde a Garatucaia até o Parque Mambucaba. Visamos despertar os sentimentos de pertencimento e empoderamento nos moradores, promovendo a verdadeira cidadania — frisou o secretário Ferreti.

A partir de junho equipes do governo estarão em contato com lideranças comunitárias do Belém para iniciar o levantamento de informações. No mês seguinte, uma tenda no bairro receberá as demandas diretamente dos moradores. A partir destas conversas, um diagnóstico vai levantar as necessidades do bairro. A ideia é priorizar serviços e pequenas obras que causem impacto positivo na vida da comunidade.

— Não vão ser apenas obras, também vamos atender demandas por outros serviços, ouvindo dos moradores onde está faltando, por exemplo, um professor ou um médico. Vamos trabalhar a participação da comunidade para que a população se sinta de fato parte da mudança no bairro — explicou o secretário de Governo.

Em mais duas etapas posteriores, será consolidado um plano de intervenções e obras, com base nos pedidos, resultando num plano de obras e ações ‘exequíveis’ pela prefeitura, a partir das prioridades apontadas pelos moradores.

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