Prefeitura prevê acabar com esgoto na praia do Anil até o final deste ano

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Elevatória levará esgoto da região até a praia da Chácara| Foto: Divulgação/PMAR

Promessa que vem sendo repetida em Angra dos Reis a cada ciclo eleitoral nos últimos 20 anos, pelo menos, a despoluição da praia do Anil, no Centro da cidade, pode enfim ser concluída em poucos anos, se for mantida a atual disposição do governo municipal em investir no saneamento do local. Neste momento, a prefeitura afirma que até o final deste ano pretende acabar com o despejo de esgoto na praia, o primeiro passo para uma despoluição em médio prazo.

De acordo com o Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae/AR), as obras de saneamento na elevatória da praia do Anil e na nova Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) da praia da Chácara estarão concluídas até o fim de 2023. A prefeitura está investindo R$ 7,7 milhões na iniciativa que poderá despoluir a praia do Anil em alguns anos (ou meses). O fim do despejo de esgoto precisará ser seguido de limpeza no solo da praia e, claro, da própria atuação das marés no ambiente. A praia do Anil recebe esgoto sem tratamento desde a década de 1970.

O Saae/AR afirma que as obras na praia do Anil já ultrapassaram a marca de 50% e ocorrem em duas frentes: uma na ETE da praia da Chácara e outra na elevatória na praia do Anil. Este elevatória é que fará a condução do esgoto para tratamento na ETE. O projeto já havia sido desenhado desta forma desde a década de 1990 durante o programa ‘Prosanear’, extinto no ano 2000.

Com a elevatória em funcionamento, haveria o fim do lançamento do esgoto dos morros do Tatu, Fortaleza, Peres e Carmo e da própria praia do Anil. Os dejetos serão enviados para a ETE da praia da Chácara. 

A obra na praia do Anil está sendo executada pela empresa Effluens Indústria, Comércio e Serviços, com recursos do município. As obras devem terminar em 2023, com impactos imediatos em todo o entorno da praia. A construção usa tecnologias sustentáveis como o uso de tanques de polipropileno, mais duráveis e resistentes e teve licenciamento do Instituto do Meio Ambiente de Angra dos Reis (IMAAR) e supervisão do Instituto Estadual do Ambiente (Inea/RJ).

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