Terminou na última quarta-feira, 28, o período de defeso da sardinha-verdadeira (Sardinella brasiliensis) em parte da costa brasileira desde o Rio de Janeiro até o estado de Santa Catarina. Com a reabertura da captura, Angra retoma sua produção do pescado, uma das maiores do Brasil e a maior do estado do Rio. No ano passado, a média de produção de sardinha em Angra ficou perto de 200 toneladas por mês.
O defeso começou em outubro do ano passado e visa possibilitar que a espécie passe pela fase de reprodução e crescimento pleno. O instrumento legal que garante o período de suspensão da pesca é determinado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. O defeso se aplica apenas para embarcações de cerco (traineiras).
— O período de defeso garante o futuro da espécie e, consequentemente, sua reprodução. Nesses cinco meses, as sardinhas se reproduziram e alcançaram o tamanho ideal para a captura saudável e legal — explica o secretário municipal de Agricultura e Pesca de Angra, Wagner Junqueira.
Com a reabertura da captura, o desenvolvimento do setor em 2024 deve voltar a ocorrer já que a espécie estará em maior quantidade no mar da baía angrense. A sardinha-verdadeira é rica em ômega 3, uma gordura saudável que reduz o colesterol do sangue e possui ação anti-inflamatória que auxilia na prevenção de doenças crônicas e melhora a aparência da pele. Tradicionalmente, é uma das espécies mais procuradas pelos cidadãos angrenses nos mercados da região.
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