ONU Brasil destaca a importância do projeto Escola de Comer, de Paraty

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O projeto ‘Escola de Comer’, iniciativa que envolve dezenas de voluntários na qualificação e melhoria da merenda escolar nas escolas públicas de Paraty recebeu destaque no site da FAO Brasil, organismo ligado às Nações Unidas que é dedicado à alimentação e à agricultura. Em extensa reportagem publicada no endereço do órgão na Internet destaca-se, em especial, o trabalho da chef paratiense Ana Bueno (foto acima), 47, uma das idealizadoras do projeto e incentivadora do projeto voluntário. Após contar um pouco da história de Ana, a reportagem explica como surgiu o ‘Escola de Comer’.

Em 2014, a chef visitou escolas municipais a fim de convidar merendeiras e alunos para participarem da Folia Gastronômica daquele ano. Durante a visita, foi realizado um reconhecimento do cardápio oferecido nas escolas e identificada a baixa qualidade da alimentação escolar e a precariedade das instalações físicas.

Para solucionar o problema foi proposta à secretaria de Educação, a realização do projeto de requalificação da merenda escolar do município. O planejamento foi iniciado e, no segundo semestre de 2015, começaram a fornecer as refeições do novo cardápio.
Ana teve a ideia de criar o ‘Escola de Comer’ quando estava escrevendo cadernos de receitas para presentear os seus filhos. Esses cadernos continham receitas, segredos, conselhos, letras de música e muito amor, ela lembra.

— Tive a ideia de reproduzir esses cadernos nas escolas municipais. E assim foi feito em 8 escolas. Depois dessa visita inicial resolvi visitar todas as outras 24 escolas. Hoje um programa que requalificou a merenda escolar, desenvolveu a agricultura local e ainda, garante a parceria com a sociedade em forma de apadrinhamento das escolas, com apoio direto às merendeiras e professores com canal direto de comunicação com os pais — justifica.

No começo eram oito fornecedores e hoje são mais de cem. Pessoas que voltaram a produzir e tem na merenda escolar uma fonte de renda garantida. No entanto, ‘as dificuldades não param, a manutenção do voluntariado, o envolvimento dos gestores das escolas e a garantia de continuidade dos processos são uma luta diária’, ela diz.

A reportagem da FAO Brasil lembra ainda que outro viés do projeto nas escolas é o envolvimento de agricultores familiares, cujos produtos estão inclusos na merenda.
Atualmente, o programa reúne voluntários, professores, merendeiras, nutricionistas e agricultores no esforço para garantir merenda de qualidade para os alunos.

Para ler a matéria completa no site da FAO Brasil, clique aqui.

Foto: Reprodução

Publicado antes na edição 231 do jornal Tribuna Livre.

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