Sede do Poder Legislativo de Volta Redonda | Foto: Divulgação/CMVR

O Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (Gaeco/MPRJ) realizou na quinta-feira, 1º, uma operação em Volta Redonda para apurar a existência de um funcionário ‘fantasma‘ nomeado na Câmara Municipal da cidade. De acordo com a denúncia em apuração, ao menos um funcionário do gabinete do vereador Lela (PSC) teria sido nomeado como assessor comunitário sem dar expediente na Câmara da Cidade do Aço. O vereador nega.

Atendendo a pedido do Ministério Público, a 1ª Vara Criminal da Comarca de Volta Redonda autorizou a busca e apreensão de aparelhos de telefone celular, computadores e documentos na residência e nos locais de trabalho de servidores do Poder Legislativo municipal. Promotores de Justiça e agentes do Grupo de Apoio aos Promotores cumpriram mandados em quatro endereços distintos de Volta Redonda, incluindo a sede da Câmara, que tem 21 vereadores.

O material apreendido será levado para análise na sede do MPRJ no Rio de Janeiro, em prosseguimento das investigações. Em nota à imprensa, o vereador Lela negou que tenha empregado ‘fantasma’ e que o ‘assessor comunitário citado desempenha um excelente serviço junto às comunidades da cidade’.

A operação foi batizada de ‘Prática Nefasta’ em virtude dos prejuízos que possam ter sido causados ao erário pela nomeação de funcionário que não exerceria atividade indicada em sua nomeação.

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