COm assembleia geral marcada para às 17h na entrada do estaleiro, os metalúrgicos do Brasfels iniciam hoja a sua campanha salarial anual. A categoria definirá, junto com o Sindicato, as bases das reivindicações a serem apresentadas ao grupo Keppel Fels. Como já antecipamos no Tribuna Livre impresso, um dos pontos da pauta é a redução no número de empreiteiras atuando no parque industrial que, segundo o Sindicato, beira a 30.

Outras categorias também prosseguemem negociação. Os vigilantes esperam contraproposta do sindicato patronal. A mesma situação acontece com os rodoviários, que pedem reajuste de 13,5% ao Sindicato das empresas de ônibus (SindPass). Na construção civil, o impasse é o atraso na licença de instalação de Angra 3, a ser concedida pela Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN). Sem esta licença, a obra da nova unidade está praticamente paralisada, com risco de cortes no efetivo e, claro, sem clima para o avanço nas negociações salariais. Um acordo deverá ser fechado apenas para os funcionários envolvidos na construção da unidade nuclear.

Os servidores públicos municipais iniciam sua campanha salarial esta semana. Há dez dias eles aprovaram uma extensa pauta social com itens como vale-refeição e Plano de Cargos para a área da Saúde, mas não tocaram no índice de reajuste. Preferem esperar a proposta inicial da administração Tuca Jordão (PMDB).

No caso específico dos servidores a negociação será complicada, a julgar pelo impacto financeiro dos incidentes de janeiro nas contas públicas, bem como o risco de perda de arrecadação com a emenda do judas Ibsen Pinheiro (PMDB/RS). Nas demais categorias, a negociação pode ser facilitada pelos bons ventos da economia, apesar de os índices de inflação usados nestes reajustes estejam muito baixos, em cerca de 6,5% apenas.

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