Indústria do Rio de Janeiro volta a crescer em maio, com destaque para automóveis

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A indústria do Estado do Rio de Janeiro voltou a crescer forte em maio, após ligeira acomodação em abril. A alta das vendas reais em relação ao mês anterior foi de 3,65%, na série com ajuste sazonal. O crescimento foi registrado em 12 dos 16 setores pesquisados. Na comparação da variação acumulada até maio com o mesmo período do ano passado, as vendas subiram 22,97%.

Os dados estão nos Indicadores Industriais, divulgados pela Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro). O melhor desempenho das vendas foi acompanhado do aumento do número de horas trabalhadas: 3,16% na comparação com abril e 10,16% em relação aos cinco primeiro meses de 2009. Cresceu também o nível de utilização da capacidade instalada, de 81,65% em abril para 82,23% em maio. O índice é o maior da série histórica, que começou em 2003.

Com a expansão da demanda e a maior confiança dos empresários, as indústrias fluminenses contrataram. Em pessoal ocupado, houve alta de 0,93% em maio, o 13º crescimento consecutivo. Na comparação com os cinco primeiros meses de 2009, a elevação nos empregos foi de 5,41%.

A combinação de mais horas trabalhadas (+3,16% em relação a abril) e pessoal ocupado resultou no avanço da massa salarial dos trabalhadores da indústria do Estado em maio, de 0,96% em relação a abril.

Esse é um dos motivos do aquecimento nas vendas, segundo a Firjan. “O mercado de trabalho e o poder de compra da população continuam em expansão, o que fortalece e dá bases mais sólidas para o processo de crescimento da economia do País e do Rio”, afirma a diretora de Desenvolvimento Econômico da Firjan, Luciana de Sá.

Entre os setores da economia, as maiores altas nas vendas reais em maio na comparação com abril, foram em Veículos automotores (+29,10%), Refino, combustível nuclear e álcool (+27,42%), Edição e impressão (+24,61%), Têxteis (+22,40%) e Outros equipamentos de transporte (+18,42%). Em todos ocorreu entrega de grande volume de encomendas. No setor Têxtil, ocorreu maior venda por conta dos pedidos da coleção outono-inverno e cobertores.

Os setores que mais contrataram foram Alimentos e bebidas (+4,20%), Material eletrônico e comunicação (+3,55%) e Máquinas, aparelhos e material elétrico (+2,66%), todos por aumento de produção.

Com informações da assessoria de comunicação da Firjan

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