Geração de empregos no Sul Fluminense bate recorde

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O Sul Fluminense fechou o primeiro semestre de 2010 com a geração de 7.031 novos postos de trabalho com carteira assinada. O principal gerador de empregos foi a Indústria de Transformação (+3.415). No segundo trimestre, as fortes contratações dessa indústria foram para Material de Transportes (+907), influenciada tanto pela indústria automotiva de Resende e Porto Real como pela indústria naval em Angra dos Reis, através da construção de embarcações e estruturas flutuantes para a exploração de petróleo e gás.

Os dados foram divulgados pela Federação das Indústrias do Rio (Firjan) e estão na Nota Técnica ‘Acompanhamento do Mercado Formal de Trabalho Fluminense’, que reúne informações do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), do Ministério do Trabalho.

No Estado, foram 88.591 novos postos de trabalho no primeiro semestre. O número é recorde para o período na série histórica, que começou em 1995. Dessas vagas, 16.523 foram criadas pela indústria. O ritmo de contratações já vinha forte no primeiro trimestre e se intensificou no segundo.

As principais atividades industriais contratantes no estado foram Material de Transportes (naval e automotivo), com 4.052 novos trabalhadores e expansão de fábricas; Produtos Alimentícios, Bebidas e Álcool Etílico (3.295), principalmente nas atividades de catering e serviços de comida preparada, bebidas e moagem de cereais; Indústria Química de Produtos Farmacêuticos, Veterinários e Perfumaria, com 1.864 novos empregos na fabricação de produtos plásticos e farmacêuticos; e a Têxtil do Vestuário e Artefatos de Tecidos, com saldo recorde de 1.527 postos, principalmente em confecção de roupas íntimas.

O momento do mercado de trabalho industrial fluminense é tão positivo que, ainda que em menor escala, dois outros ramos bateram recordes de contratações para o semestre em função do aquecimento econômico: Material Elétrico e de Comunicações (396), com encomendas do setor automotivo, que está em larga expansão; e Minerais Não-Metálicos (890), em grande parte pela fabricação de artefatos de concreto, cimento, fibrocimento, gesso e materiais semelhantes para atender à Construção Civil.

A Construção Civil no Estado também registrou boa expansão dos postos de trabalho, com abertura de 14.925 novas vagas em 2010. Esta foi a segunda melhor marca na série histórica, ficando atrás apenas do desempenho de 2008.

Publicado antes na edição impressa do Tribuna Livre

Com informações da assessoria de comunicação da Firjan

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