A fila de espera para cuidadores de alunos com necessidades especiais será zerada na rede estadual de ensino em 2024, de acordo com o Governo do Estado. Por meio de uma licitação feita pela secretaria de Estado de Educação do Rio serão contratados ao menos 1.300 profissionais para atender aos mais de 10 mil estudantes da Educação Especial na rede estadual. Desde o ano passado, a secretaria investe para melhorar as condições de atendimento a esses alunos. Em 2023, foram repassados mais de R$ 2 milhões às escolas para a montagem de 304 salas de recursos multifuncionais.
Na semana passada, a Educação Especial foi tema de um simpósio da subsecretaria de Planejamento e Ações Estratégicas da Educação do Estado. Durante o evento, foram apresentadas medidas como a contratação de cuidadores para todas as escolas estaduais e o repasse de recursos para que as unidades se adaptem a estas realidades.
— Não há nada mais dinâmico do que a Educação Especial, porque cada momento em que vocês compartilham uns com os outros é, com certeza, um degrau a mais para o conhecimento pleno que almejamos e que se constrói no nosso dia a dia. Independentemente dos recursos humanos que hoje são necessários, é imperioso investirmos em vocês, professores da Educação Especial, com condições de formação continuada e infraestrutura. Para 2024, a secretaria de Estado de Educação está fazendo um plano de investimento com equipamentos e materiais específicos — afirmou a secretária de Estado de Educação, Roberta Barreto.
A Educação Especial tem como objetivo principal proporcionar ao aluno com necessidades especiais o desenvolvimento de suas potencialidades, tanto nos aspectos intelectual, físico e social quanto no trabalho, mediante conhecimentos, habilidades e aptidões, promovendo sua autorrealização.
A secretaria possui várias ações voltadas a este público. Entre os projetos, estão cursos de especialização e trilhas informativas, com a função de promover uma Educação Especial que atenda às necessidades das unidades escolares e proporcione a igualdade de oportunidades, por meio da diversificação de serviços educacionais, com foco em atender às diferenças individuais dos alunos. Neste ano, também foi realizado o primeiro workshop de Tecnologias Assistivas, democratizando ainda mais o processo de escolha da ferramenta que mais se adequa ao dia a dia do professor.
— A Lei Brasileira de Inclusão (LBI) institui o Estatuto para a Pessoa com Deficiência, assegura e promove condições de igualdade no exercício dos direitos e das liberdades fundamentais. O contexto inclusivo consiste nas ações em que qualquer um se sinta pertencente a um grupo — explica Daniel Bove, superintendente de Projetos para Educação Especial do Estado.
(*) Com informações da secretaria de Estado de Educação do Rio de Janeiro.
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