A balança comercial do estado do Rio bateu todos os recordes em 2011, com US$ 29 bilhões em exportações e US$ 19 bilhões em importações, atingindo saldo inédito de US$ 10 bilhões. As exportações fluminenses cresceram 47% e as importações, 14%, o que resultou no saldo comercial três vezes superior ao registrado em 2010. Os dados são do boletim Rio Exporta, divulgado pelo Sistema FIRJAN nesta terça-feira, 14, e comprovam o novo momento do Estado.

A participação do Rio de Janeiro nas exportações nacionais também atingiu patamar inédito de 11,5%, sendo o terceiro estado no país que mais contribuiu para o superávit comercial brasileiro (US$ 30 bilhões). Em 2011, foram recordes tanto as exportações de petróleo (US$ 20 bilhões) como de produtos industrializados (US$ 9 bilhões). Vale destacar que as vendas da indústria fluminense praticamente dobraram (crescimento de 95%) frente a 2010, desempenho superior às negociações de commodity (petróleo), que apresentaram alta de 34%.

Entre os segmentos industriais, o grande destaque de 2011 foi o Metalúrgico, que assumiu a liderança das exportações fluminenses de produtos industrializados. As vendas externas do setor triplicaram. Nas importações, o crescimento no estado foi bastante disseminado: 16 dos 22 segmentos industriais pesquisados atingiram patamares nunca antes conquistados.Os mais expressivos foram nas indústrias Extrativa mineral, Química e Material de transporte.

O estado manteve relações comerciais com 196 países no ano passado, o que impulsionou sua corrente de comércio a um novo recorde (US$ 48 bilhões). Enquanto o petróleo foi exportado para 17 países, os produtos da indústria fluminense alcançaram um público dez vezes maior (176 países) no comparativo com 2010.

Os Estados Unidos foram o principal parceiro fluminense nas duas vias comerciais, respondendo por 21,7% do total comercializado pelo estado. Nas exportações, retomaram a liderança que haviam perdido para China em 2010, impulsionados pelas vendas de semimanufaturados de ferro e aço. Nas importações, permaneceram na frente, principalmente pelas compras de equipamentos para a indústria da Aeronáutica e de carvão para a Siderúrgica.

Entre os blocos econômicos, a Ásia manteve-se como principal destino das exportações fluminenses em 2011, ao passo que a União Europeia liderou como principal origem das importações.

Com informações da assessoria de comunicação da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro.

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