Central Nuclear de Itaorna abriga 2 usinas | Foto: Divulgação/Eletronuclear

Menos de uma semana depois de desligar a usina Angra 2 por cerca de 24 horas para execução de serviços da manutenção, nesta terça-feira, 19, foi a usina Angra 1 que precisou ter a potência reduzida, também para execução de serviços de manutenção emergencial. O comunicado à Imprensa foi feito pela própria Eletronuclear, empresa que administra as usinas.

A Eletronuclear informou que a carga de Angra 1 foi reduzida para 75%, na noite da segunda-feira, 18, para isolamento da caixa 3 do condensador, devido ao ingresso de água do mar no equipamento.

A empresa afirma que o incidente foi devidamente identificado e isolado por profissionais da empresa, que também realizaram a limpeza do equipamento, seguindo integralmente os procedimentos operacionais e de segurança.

— O incidente ocorreu no circuito convencional da usina, ou seja, sem qualquer contato com a área nuclear. Destacamos ainda que não houve qualquer prejuízo ao meio ambiente, aos trabalhadores e à população — garante a empresa.

A elevação de carga em Angra 1 está prevista para o fim desta terça-feira, 19, com retorno gradual à capacidade máxima.

A usina Angra 1 chegará ao ‘fim’ de sua vida útil em dezembro deste ano. Neste momento, a chamada extensão do funcionamento da usina é uma das prioridades do presidente da Eletronuclear, Raul Lycurgo. A empresa já fez os procedimentos pedindo a extensão à Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), mas de acordo com a Imprensa especializada, um desalinhamento organizacional entre a ENBPar (controladora da Eletronuclear) e a privatizada Eletrobrás estaria atrasando o cronograma. Sem acordo, a usina seria desligada em dezembro/24.

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