Foi iniciado na última quinta-feira, dia 1º, o período de defeso da sardinha verdadeira. Os pescadores do Brasil só poderão voltar a pescar e também comercializar o peixe após o dia 15 de fevereiro, quando o período será oficialmente encerrado.
O objetivo do defeso é chamar a atenção de todos à preservação e à reprodução da espécie. Esse é o segundo defeso da sardinha verdadeira em 2018, o primeiro foi efetuado entre os dias 15 de junho e 31 de julho.
Em Angra dos Reis, considerada a “Capital Estadual da Sardinha”, neste ano já foram produzidas 2.036 mil toneladas da espécie. O peixe é considerado um dos principais nomes dos cardápios culinários saudáveis, por conta de sua extrema riqueza nutricional.
A fiscalização relacionada ao defeso cabe ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Aquele que for flagrado desrespeitando o período sofrerá penalidades que vão desde multa até detenção, além de apreensão dos materiais e de embarcações de pesca envolvidas na operação.
Durante os meses em que o defeso é realizado, o pescador profissional artesanal recebe o seguro defeso, benefício do Governo Federal no valor de um salário mínimo. Para ter direito ao valor, é necessário respeitar alguns pré-requisitos.
Frigoríficos, restaurantes e peixarias devem declarar ao Ibama os estoques de peixes resfriados ou congelados para comercialização durante o período do defeso.
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