O ambulatório do Hospital de Praia Brava agora disponibiliza também um consultório de hematologia. A especialista responsável pelo atendimento é a médica hematologista Aline Delduque Kropf. “Doenças como anemias, baixa de leucócitos e plaquetas, entre outras, são diretamente ligadas ao sangue e que necessitam de um especialista para fazer o tratamento e acompanhar a evolução”, explicou Dra. Aline, que se formou e se especializou em hematologia no Hospital do Fundão, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
As consultas para a hematologista, que hoje reside na Vila de Praia Brava, acontecem às sextas-feiras e podem ser agendadas diretamente no ambulatório do Hospital ou através do telefone 0800 70 44 130.
Dra. Aline Delduque, que também é hemoterapeuta e diretora do Hemonúcleo Costa Verde aproveitou para falar sobre doação de sangue. Segundo ela, é preciso que as pessoas iniciem o hábito de doar regularmente sangue. O Hemonúcleo que deve atender às demandas não só de Angra, mas também de Paraty, Rio Claro e de Mangaratiba, está sempre necessitando de mais doadores.
— Nosso estoque está constantemente no limite, porque o número de bolsas coletadas não é o suficiente para atender toda essa região. Quando vai se aproximando o final do ano a situação fica ainda pior — alertou a médica.
Ainda segundo ela, essa situação poderia ser facilmente solucionada se as pessoas se dispusessem mais a doar. Isso porque, para doar sangue é simples, é preciso ter entre 18 e 65 anos, pesar mais de 65 quilos e ter boa saúde. Uma triagem com médicos especialistas acontecem momentos antes da doação. “O que garante a segurança do doador”, completou Dra. Aline.
Sangue — A direção da Fundação Eletronuclear de Assistência Médica (Feam) apóia a preocupação da Dra. Aline quanto à doação de sangue. A Feam, inclusive, mantém o programa Doando Vida que tem como objetivo capacitar jovens estudantes para que eles sejam multiplicadores das informações sobre a importância da doação de sangue. Faz parte do programa também a mobilização de doadores e o transporte dos mesmos até o Hemonúcleo. A Fundação também esbarra na dificuldade de se conseguir um número expressivo de pessoas dispostas a fazer a doação de sangue.
Faça um esforço pequeno e passe lá no Hemonúcleo que fun-ciona atrás da Santa Casa ou procure a Fundação Eletronuclear, que poderá encaminhá-lo para doação. Afinal, precisamos todos de solidariedade!
Para saber mais acesse www.feam-etn.org.br
Publicado antes na edição impressa do Tribuna Livre.
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