Representantes da secretaria Municipal de Pesca de Paraty e da organização Instituto-E tiveram encontro no mês passado com representantes da fundação norte-americana AltaSea, que atua em todo o mundo com projetos voltados para a chamada Economia Azul. De acordo com o secretário de Pesca, Saulo Vidal, a ONG norteamericana teria manifestado interesse em implantar um projeto de biofábrica de corais no mar da baía paratiense.
De acordo com Saulo, a atividade de corais poderá fomentar ainda mais o turismo sustentável e gerar renda para pescadores e barqueiros paratienses.
O projeto seria totalmente custeado pela fundação norte-americana sem ônus para a prefeitura. De acordo com os especialistas, na região costeira de Paraty os corais estão diminuindo e são verdadeiras jóias da biodiversidade. O projeto de preservação dos corais é fundamental para toda a Humanidade, dizem os pesquisadores. Recifes saudáveis oferecem experiências exclusivas de mergulho e ecoturismo e contribui para impulsionar a economia local, enquanto promovem a educação e a concentização sobre a importância da conservação da fauna marinha.
No primeiro contato com a prefeitura, foi apresentado o projeto ao município e no próximo encontro haverá uma visita técnica para conhecer os locais em que se poderá implantar a iniciativa.
— Ficou acordado também a assinatura de um Termo de Cooperação Técnica e uma visita da comitiva de Paraty a Pernambuco para conhecer as instalações do projeto que já está em funcionamento no estado nordestino — explicou Saulo.
Além do secretário, também participaram da reunião a co-fundadora e consenheira do Instituto-E, Nina Braga; a diretora executiva do Instituto, Mariana Bazzoni; o diretor de Projetos da AltaSea Rio, José Miguel Carneiro Pacheco e o diretor do projeto biofábrica de corais, Rudan Fernandes Randão.
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