A famosa cidade à beira mar, no Sudeste do país, possui grande reconhecimento internacional. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) a população é de 6.718.903 habitantes e o território equivale a 1.2000,255 km². A pretensão de adquirir um imóvel no Rio é um sonho de muitos, porém alguns cuidados devem ser tomados no momento desta importante decisão.

Pesquisa recente descobriu que a procura por compra e vendas por imóveis no Rio cresceu em 9,2%. Segundo o site ‘Diário do Rio’, o registro em Cartório foi cerca de 46.635 apenas em 2018 e no ano 2019 este número aumentou significativamente chegando a 50.470 instrumentos de compra e venda de imóveis. Estes fatos estão relacionados apenas aos casos registrados. Com a margem de erro de negócios que são celebrados mas que não são levados a registro, a porcentagem deve subir cada vez mais, já que sem registro, estes casos não entram para as estatísticas.

Estudos também revelam que apenas em dezembro de 2019 o preço do metro quadrado cresceu cerca de 10%, resultando um avanço de 9,8% de acordo com o Índice de Atividade da Construção Imobiliário (IACI) que também afirmou o aumento de 17% na região Centro-Oeste, 15,6% no Sudeste e 5,7% no Sul, lembrando que esses crescimentos são referentes apenas a dezembro de 2019 e que as expectativas para o ano de 2020 não são baixas, até porque os imóveis à venda no Rio de Janeiro custam em média R$ 700 mil.

Além disso, os índices de procura por alugueis na região também estão ganhando destaque no ramo imobiliário e chegam a ultrapassar aumento de 168% de contratos de alugueis fechados, número altíssimo se levar em consideração que se refere a apenas os primeiros 15 (quinze) dias deste ano. De acordo com o site ‘Extra Globo’, a velocidade de locação aumentou em 25% e em janeiro foram calculadas 35.540 unidades disponíveis para locação.

Ocorre que muitos explicam o motivo de o início do ano ser de grande valia para o mercado imobiliário, dentre inúmeras razões, lugares com o mercado universitário em alta tendem a locar e a vender mais nesta época, já que os contratos devem ser revisados, ocorrem transformações financeiras em ambas as partes, principalmente para os inquilinos e também a mudança de muitas pessoas para residir por tempo indeterminado. Geralmente os jovens não possuem uma capacidade financeira elevada e por isso optam por dividir o aluguel com familiares ou amigos, sendo em sua maioria escolhas de apartamentos no Rio em locais estratégicos, como por exemplo o bairro Leblon, onde o m² custa o equivalente a R$ 58,00 e outros mais baratos localizados na Zona Norte em que os preços variam entre R$ 12,20 e 13,05.

É um ótimo momento para se realizar aquisições, no entanto alguns quesitos devem ser analisados para que o investidor consiga fazer um bom negócio. Arrematar imóveis em leilão é uma ótima forma de conquistar o sonho da casa própria pagando barato. Bancos irão leiloar cerca de 450 imóveis, com descontos de 50% em 2020, sendo que, em anos anteriores os descontos chegaram a 62%.

Outros aspecto importantes na hora de fechar um bom negócio é analisar sobre a localidade do imóvel, questões de segurança, acessibilidade, mobilidade urbana e outros. Bairros como Leblon, Urca e Jardim Botânico são os mais seguros e valorizados para se residir na cidade do Rio de Janeiro.

O futuro investidor deve realizar visitas no local, escutar opiniões de antigos moradores e se possível dos vizinhos, além da análise da capacidade técnica da imobiliária e construtora. Faça revisões no contrato antes de assinar e principalmente realize uma busca pelos seus direitos, evitando assim futuros processos judiciais e frustrações decorrentes de um negócio não consolidado.

Agora que você já sabe sobre como fazem um bom negócio no Rio de Janeiro, compartilhe esse post com seus amigos em suas redes sociais e espalhe o conhecimento.

Fotos: Reprodução/PixaBay

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