Chegam relatos de todo o tipo sobre a tragédia deste réveillon em Angra dos Reis. Os deslizamentos mais graves ocorreram já neste 1º de janeiro, por volta das 1h30 no continente e, na Ilha Grande, às 4h30.
As atenções dos organismos de Defesa Civil voltam-se neste momento prioritariamente para o Morro da Carioca e a Praia do Bananal, na Ilha Grande. No Morro da Carioca são 4 os mortos confirmados. No Bananal, 10 corpos já foram resgatados. Ainda há pessoas soterradas e o núemro de mortos pode passar dos 40. O resgate é difícil porque, além da terra, árvores imensas foram arrastadas pelo deslizamento. Em parte da cidade não há energia elétrica.
No Morro da Cruz e no Morro da Glória também houve deslizamentos que interditaram, momentaneamente, o acesso ao Centro da cidade. Parte da estrada Angra-Getulândia foi destruída.
Na Rodovia Rio-Santos (BR-101), vários pontos de interdição. O acesso a Paraty e Mangaratiba é impossível neste momento. Motoristas estão sendo orientados a retornarem.
Além do Corpo de Bombeiros e da Defesa Civil, Marinha e Capitania dos Portos participam do resgate e atendimento às vítimas. O Governo do Estado do Rio de Janeiro já enviou viaturas e helicópteros para o auxílio às vítimas. O próprio vice-governador do Estado, Luiz Pezão, supervisiona o trabalho na Ilha Grande.
Na delegacia de Angra (166ª DP) e no Pronto Socorro Municipal, o movimento é intenso. Feridos chegam a todo momento. Viaturas e ambulâncias trafegam por todo o município no atendimento às centenas de vítimas. Podem haver mais de 500 desalojados. Há informação de que a sede nova do Instituto Médico Legal (IML), ainda não inaugurada oficialmente, no Bracuhy, será usada para o recebimento dos corpos.
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