O jovem Asafe traz mais uma conquista para seu histórico | Foto: Beto Carmona

O jovem atleta angrense Asafe Alves, 14, que está treinando desde julho nos Estados Unidos, após ser campeão na categoria peso pena, faixa amarela, no Pan Kids de jiu-jitsu, na Flórida, conquistou no último sábado, 2, a sua primeira medalha de ouro em competições em solo norteamericano, sua nova agenda de lutas no exterior. Asafe foi campeão no Jiu-Jitsu Con 2023, da International Brazilian Jiu-Jitsu Federation (IBJJF) ao lado de seu mestre nos EUA, Márcio André, que acompanha de perto o desempenho do jovem angrense.

Esta foi a estreia de Asafe na categoria de peso leve. A próxima luta do adolescente nos EUA está marcada, para o dia 1º de outubro, no Jiu-Jitsu World na cidade de Phoenix, capital do estado do Arizona. O atleta angrense está realizando treinamentos por lá e já na sua primeira agenda de competições, brilhou e subiu ao pódio. Asafe Alves é morador da Nova Angra e é o primeiro do ranking brasileiro de sua categoria na Federação Brasileira de jiu-jitsu.

O atleta faz parte do Instituto Gaditas e foi competir nos EUA, em julho, no Pan Kids de Jiu-Jitsu, apoiado pela prefeitura de Angra. Exatamente por causa do bom resultado nesta competição é que o adolescente foi convidado a aprimorar técnicas e habilidades de luta nos Estados Unidos até o fim do ano. Em 2022, Asafe Alves já havia sido campeão de um torneio de jiu-jitsu em Dubai, nos Emirados Árabes.

O jiu-jitsu teria surgido no Japão há mais de 3 mil anos. O esporte chegou ao Brasil no início do século XX. A partir de 1904, Mitsuyo Maeda (1878-1941), também conhecido como Conde Koma, instrutor da tradicional escola japonesa Kodokan, saiu em excursão pelo mundo para difundir técnicas de defesa pessoal. Em julho de 1914 Conde Koma chegou ao Brasil e fixou-se em Belém (PA).

No Brasil, o japonês tornou-se amigo de Gastão Gracie, um influente empresário em Belém, que o ajudou a se estabelecer no país. Como gratidão, Koma ensinou o jiu-jitsu japonês a Carlos Gracie (1902–94), que se encantou pela arte. Carlos teve 21 filhos e 13 deles se tornaram faixas-pretas, o que ajudou ainda mais a propagar a arte.

(*) Com informações apuradas pelo jornalista Beto Carmona.

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