Em 24 de agosto de 1954, o então presidente Getúlio Vargas suicidou-se dentro do Palácio Presidencial, no Rio, com um tiro no peito. ‘Saindo da vida para entrar na História’, Vargas encerrava um dos períodos mais ricos da República brasileira no século XX e inscrevia seu nome no panteão dos heróis nacionais. Amado por uns, odiado por outros, de Vargas pode-se dizer tudo, menos o óbvio. Hoje, por conta dos 56 anos da morte do ex-presidente, o ex-prefeito do Rio, César Maia (DEM), candidato ao Senado pelo Rio de Janeiro, publicou um depoimento em seu site (www.cesarmaia.com.br).

Maia destaca a importância de Getúlio no desenvolvimento do Brasil, enumerando conquistas importantes como a indústria siderúrgica, a nacionalização do papel (que viabilizou a Imprensa moderna), a criação da Eletrobras, os planos para Brasília e até a ‘descoberta’ de Juscelino Kubitschek (a quem Vargas ungira em vida como seu provável sucessor). O ex-prefetio do Rio também compara o governo petista com o de Vargas, dizendo que a presidência de Lula é a que mais se aproxima da Era Vargas. Inclusive na ligação sindicalismo/Governo, cultuada pelos dois líderes.

Dizia-se de Vargas que ele era o Pai dos Pobres e a Mãe dos Ricos. É mais ou menos isso que diz-se hoje sobre Lula, em relação ao lucro dos bancos e das empreiteiras — alfineta Maia.

O candidato também sugere que a semana é ideal para levar às escolas, em todos os níveis, o debate sobre esse período rico e controverso da História do Brasil.

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