A sede administrativa da Fundação Eletronuclear de Assistência Médica | Foto: Divulgação
A direção do Hospital de Praia Brava (HPB), em Angra, informou no sábado, 19, por meio de nota da Fundação Eletronuclear de Assistência Médica (Feam), controladora da unidade, que abriu uma sindicância para apurar as circunstâncias da morte de um bebê de sete meses, ocorrida na Sexta-feira da Paixão, 18, após queixa de demora no atendimento no hospital.
De acordo com a direção da Feam, a responsável pela área médica e técnica do Hospital, a médica Maria Paula Pillar, conduzirá a apuração para checar os fatos relatados e os boletins de atendimento.
Relatos da família em redes sociais dão conta de que a criança teria sido levada na véspera (dia 17) à unidade de saúde com vômitos e mal estar. O bebê tinha Síndrome de Down e após o pronto atendimento, os pais teriam sido orientados a procurarem novamente a unidade em caso de novo episódio de vômito. A criança voltou a passar mal na sexta-feira, 18, de madrugada, e os pais novamente a levaram no HPB. O atendimento neste momento, no entanto, teria demorado cerca de 40 minutos e sido incompleto. Os pais saíram do Hospital sem atendimento em busca de outra unidade e no caminho até o Frade, a criança teria ido a óbito. As causas da morte não são públicas.
De acordo com a Feam, diferentemente do que tem sido divulgado em perfis nas redes sociais, ‘não houve qualquer tipo de negligência por parte da administração do Hospital’.
A unidade de saúde manifestou ‘solidariedade à família neste momento difícil’ e reafirmou o compromisso do Hospital de Praia Brava ‘com a ética, o cuidado responsável e o atendimento humanizado a todos os pacientes’, finaliza a nota oficial.
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