Série para a TV registra dia a dia de comunidades de Paraty e Ilha Grande

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Pesca artesanal na baía da Ilha Grande é retratada em alguns episódios | Foto: Reprodução

A TVT Brasil está contando, em oito episódios, como é a vida e o cotidiano de moradores dos dois destinos brasileiros recentemente reconhecidos como Patrimônio Mundial da Humanidade: Paraty e a Ilha Grande, em Angra dos Reis. A série ‘Um dia na vida em Paraty e Ilha Grande’ é feita a partir da vida diária de ilustres personagens dos dois locais e já estreou em rede nacional.

A produção da TVT foca na documentação de tradições e das paisagens únicas do primeiro sítio misto do Brasil reconhecido pela Unesco como Patrimônio Mundial em 2019.

Capturando a biodiversidade, as culturas e os modos de ser e fazer das populações tradicionais e caiçaras, a série, está no ar desde o início de dezembro, sempre aos domingos, às 17h45. Os episódios pode ser assistidos no canal do Youtube da Rede TVT e ainda estão no site do projeto.

Os filmes fazem parte do programa ‘BNDES+ Patrimônio Cultural’ e é produzido pelo Instituto de Pesquisas Marinhas (Ipemar) e pela produtora Laboratório Cisco. A produção constitui-se ainda num importante registro e instrumento de valorização dessas paisagens e de suas identidades, sobretudo por focar nas populações tradicionais locais – caiçaras, indígenas e quilombolas.

Em oito episódios gravados em diferentes localidades, o espectador caminha pelas ruas de Paraty durante a festa de São Benedito; acompanha as mulheres marisqueiras do Saco do Céu, em Ilha Grande, e os faroleiros do Farol dos Castelhanos em rotinas solitárias; visitam a Praia da Longa, o Aventureiro e Provetá (na Ilha Grande); conhecem a comunidade do Quilombo do Campinho da Independência e a Aldeia Araponga (em Paraty). Retratos reais de uma vida cotidiana que é sobretudo dádiva. E resistência.

‘Um dia na vida em Paraty e Ilha Grande’ começou sua trajetória de exibição nos meses de setembro, outubro e novembro, em circuitos comunitários, mostras e cinemas. A série deixa claro que, apesar do reconhecimento mundial e das legislações nacionais de proteção, os territórios em questão ainda sofrem muitas pressões econômicas, nem sempre favoráveis às dinâmicas locais.

Realização — O Instituto de Pesquisas Marinhas (Ipemar) está sediado na Ilha Grande e atua com projetos voltados para as ciências, saberes e culturas do mar. Já a produtora Laboratório Cisco, sediada em Campinas, no interior de São Paulo, atua há quase 20 anos realizando documentários que percorrem o mundo inteiro, focados em direitos humanos, meio ambiente, cultura e música.

Foto: Divulgação | Conteúdo publicado antes na edição impressa (nº 375)

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