A secretaria de Saúde de Paraty praticamente concluiu esta semana a transferência dos serviços de atendimento que funcionavam nas instalações da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) para o prédio do novo Hospital Municipal Hugo Miranda, localizado ao lado da sede da prefeitura. A obra do hospital foi entregue à população no início de junho. Desde então a mudança vem sendo feita de forma cautelosa, setor por setor.
Já estão funcionando no hospital Hugo Miranda os setores de atendimento em emergência da pediatria, também a chamada grande emergência, as salas de vacinação e classificação de risco e a nova área de observação para pacientes de psiquiatria. O depoimento de funcionários é de que até aqui, todos os serviços estão funcionando regularmente e com muito mais espaço e conforto. Nesta quinta e sexta-feira (dias 18 e 19) está sendo feita a instalação dos dormitórios dos profissionais em plantão, usados em momentos de descanso.
Na área da pediatria houve pelo menos uma queixa sobre a demora no atendimento nesta quinta-feira, 18, mas, de acordo com o setor administrativo da secretaria de Saúde, o mesmo quadro clínico que atendia na UPA foi transferido para o novo hospital, sem prejuízo, portanto, nos atendimentos. Além disso, a secretaria de saúde explicou que foi necessário contratar os chamados ‘controladores de acesso’, pessoas que orientam o fluxo do público dentro da unidade, que é muito mais ampla que a antiga UPA.
Próximos passos — Concluída esta mudança dos atendimentos da UPA para o hospital, a secretaria de Saúde iniciará a segunda etapa da transferência, um pouco mais complexa, que será a desativação dos setores de internação, da maternidade e das cirurgias na Santa Casa, também ao lado da nova unidade. Neste caso a mudança exigirá bastante cuidado por tratarem-se de pacientes acamados ou em recuperação pós-cirúrgica. A previsão é que esta etapa seja concluída em no máximo um mês.
O novo hospital Hugo Miranda tem capacidade para atender a até 110 leitos, enfermarias climatizadas, alas de pediatria e emergência, recepções separadas para visitantes e pacientes, salas de medicação e traumas e ainda uma central de diagnóstico por imagem, tudo com ampla acessibilidade e três modernas salas de cirurgia. Só a área de internação do hospital é três vezes maior que a capacidade atual da UPA e da Santa Casa (foto) juntas.
Museu — A Santa Casa funciona em um prédio histórico em que a manutenção já revelou-se mais complicada. Além disso, o prédio sofre com infiltrações, problemas no telhado e aperto, por ter sido construído num tempo em que a demanda era bem menor. No Hospital Hugo Miranda também estão sendo instalados os equipamentos da estação de tratamento de esgoto, o que deve ser concluído em no máximo dois meses.
Fotos: Divulgação
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