Helicóptero do Programa Estadual de Transplantes foi até Paraty | Foto: Divulgação/PMP

Mais uma vez, equipes da secretaria de Saúde e da prefeitura de Paraty participaram de uma operação de captação de órgãos para doação na cidade. Na sexta-feira, 30, servidores municipais auxiliaram a equipe de Superintendência de Operações Áreas da secretária de Estado de Saúde na complexa extração, conservação e transporte de um fígado, levado ao Rio de Janeiro para a fila de espera da doação de órgãos.

A secretária municipal de Saúde, Carla Lacerda, acompanhou o procedimento, com suporte em tempo integral à equipe do Estado. Todo o processo desde a decisão de doar deve ser muito rápido e coordenado.  O doador foi um homem que foi a óbito no Hospital Municipal Hugo Miranda.

Em casos de doação, a Superintendência de Operações Aéreas é acionada por meio do programa Rio Transplante. O apoio aéreo é solicitado quando as captações em municípios distantes da capital, caso de Paraty. De acordo com o tenente coronel BM Rodrigo Medina o transporte deve ser feito de forma rápida.

— Através do apoio aéreo a gente possibilita esse resgate de vidas que seriam perdidas. Talvez pela distância e pelo tempo que seria empregado para captação de tais órgãos. Só pra se ter uma ideia, Paraty fica distante do Rio de Janeiro aproximadamente seis a sete horas de ambulância. Alguns órgãos que a gente considera carinhosamente como órgãos de ouro, que seria o coração, o pulmão, mesmo o pâncreas, têm uma sobrevida máxima de até quatro horas, entre a retirada do doador e a implantação no receptor desse órgão. A gente consegue fazer essa viagem em quarenta e cinco minutos, dependendo das condições meteorológicas. Isso melhora não só na qualidade física da equipe, que normalmente a equipe que vem captar é a mesma equipe que vai transplantar, como também na qualidade desse órgão para o receptor — explica o militar dos Bombeiros.

Esta não foi a primeira vez que a Saúde de Paraty participou deste tipo de operação. De acordo com o prefeito Luciano Vidal (MDB), esta seria mais uma ação que reitera o compromisso de Paraty com a prioridade às vidas amparadas pelo sistema público de saúde. Segundo Vidal, Paraty é uma cidade ‘solidária’.

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