O Rio de Janeiro registrou em março um saldo positivo de 19.427 vagas de emprego formal, segundo dados do novo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), que compara demissões com contratações para medir a dinâmica do mercado de trabalho no Brasil.
O resultado é o terceiro melhor do país, atrás apenas de São Paulo e Minas Gerais. Em São Paulo, o saldo positivo foi de 50.768 novas vagas, enquanto Minas Gerais alcançou 38.730. O saldo do Rio representa cerca de 10% do total de 195 mil novas vagas geradas no país no mesmo período.
O Rio teve 143.954 admissões ante 124.527 desligamentos. No acumulado do ano, o estado registra 33.380 novas vagas formais. O estoque de emprego com carteira assinada chegou a 3,4 milhões de postos de trabalho.
Em todo o país, o estoque chegou a 42,97 milhões de vagas formais ativas, o maior já registrado na série histórica que tem início em janeiro de 2002. Os empregos criados em março de 2023 representam quase o dobro de postos gerados em março de 2022, mês que fechou com saldo positivo de 98.786 no país. No acumulado do ano, entre janeiro e março, o saldo ficou positivo em 526.173 postos formais.
Regiões — A região Sudeste foi a que mais se destacou na geração de empregos formais em março. Somados, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo apresentaram um saldo de 113.374 novos postos, com todos os quatro estados tendo registrado saldo positivo no terceiro mês deste ano. Em seguida, aparece a região Sul, com 37.441 novos postos. No Centro-Oeste, a terceira região que mais gerou empregos formais, foram 22.435 vagas. O Nordeste teve saldo positivo de 14.115 e a região Norte, de 10.077 postos criados no terceiro mês de 2023.
No recorte populacional, o saldo ficou positivo em 111.105 postos ocupados por homens e 84.066 preenchidos por mulheres. O Novo Caged registrou ainda um saldo positivo de 570 vagas ocupadas por pessoas com deficiência. Já no critério de raça/cor, o saldo foi positivo para pardos (50.366), brancos (10.393) e pretos (10.376), mas registrou números negativos para indígenas (-2.360) e amarelos (-94).
Serviços — O setor de Serviços foi o grande destaque de março, responsável por 122.323 postos, ou 62,6% dos 195.323 empregos formais criados no mês. A Administração Pública (defesa e seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais) obteve o maior saldo (+44.913), especialmente na educação (+22.334) e saúde humana e serviços sociais (+14.214).
O setor de Construção Civil foi o segundo maior gerador de postos de trabalho no mês, com saldo de 33.641 postos formais. O destaque ficou para Obras de Infraestrutura, com saldo de 14.279 postos de trabalho.
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