Cidades da região metropolitana se destacam na geração de empregos | Foto: Agência Brasil

Rio de Janeiro é a terceira unidade da Federação que mais criou novos postos formais de trabalho em junho. O saldo foi de 17,2 mil empregos com carteira assinada, resultado de 134,8 mil admissões e 117,6 mil desligamentos.

Com isso, nos seis primeiros meses do ano, já são 90,8 mil novas vagas de saldo no estado. Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) foram divulgados nesta terça-feira, 30 de julho, pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

Todos os cinco grandes grupamentos de atividades econômicas tiveram saldos positivos no Rio de Janeiro em junho, com destaque para o setor de Serviços (9.692 vagas), seguido por Comércio (2.961), Indústria (2.516), Construção (1.946) e Agropecuária (14).

A capital, Rio de Janeiro, foi o município com maior saldo positivo de empregos criados: 6.519, o que elevou o estoque na cidade a mais de 2 milhões de pessoas formalizadas. Na sequência dos maiores saldos de junho aparecem Niterói (1.152), Duque de Caxias (1.150), Macaé (1.100), Campos dos Goytacazes (1.035) e São Gonçalo (625).

O Brasil teve em junho um saldo de 201,7 mil postos de trabalho com carteira assinada, resultado de 2 milhões de admissões e 1,8 milhão de desligamentos. No acumulado do ano, já são 1,3 milhão de postos formais e, nos últimos 12 meses, o total chega a 1,7 milhão. Desde janeiro de 2023, o mercado de trabalho nacional ganhou 2,7 milhões de novos empregados com carteira assinada. O estoque, ou seja, o número total de vagas formais no país, alcançou 46,8 milhões em junho.

O saldo de junho superou 2023, quando foram gerados 157.198, e foi positivo nos cinco grandes grupamentos de atividades econômicas e em 26 estados. O único saldo negativo foi no Rio Grande do Sul, em razão dos impactos das enchentes que atingiram o estado.

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