Exposição ficará no local de forma permanente | Foto: Wagner Gusmão/PMAR
A prefeitura de Angra dos Reis entregou no sábado, 30, mais uma etapa da revitalização da Casa de Cultura Constantino Cokotós, na Vila do Abraão, na Ilha Grande. Além de melhorias no espaço, a Casa ganhou a exposição ‘No ritmo do mar — Constantino Cokotós, entre o leme e a sanfona’, em memória ao marinheiro e sanfoneiro que dá nome ao espaço e foi também referência para a comunidade por muitos anos.
A exposição traz objetos pessoais, retratos e depoimentos sobre a vida do mestre Constantino e sua história ao lado da inseparável embarcação Tenente Loretti (foto), que fazia traslado entre o continente e a Vila, a serviço da antiga Colônia Penal Cândido Mendes, o presídio da Ilha Grande, que funcionou até 1994. Cokotós, com a generosidade e o espírito de perseverança e paixão que o marcaram toda a vida, continuam a inspirar e a ressoar nos corações dos que o conheceram.
— Essa homenagem ao nosso querido Constantino é muito importante, estou encantado com tudo que vi na exposição. Lembrando que esse espaço aqui da Casa da Cultura é totalmente democrático para os moradores e fazedores de cultura da Ilha Grande. Um local de referência que agora também é mais um ponto turístico para os visitantes da Vila do Abraão — registrou o prefeito Fernando Jordão (MDB).
Para a família de Constantino Cokotós, a exposição e a homenagem são motivos de alegria e gratidão.
— Quando surgiu a ideia dessa exposição em homenagem ao meu pai, ficamos muito horados. Meu pai foi um ícone na ilha e lembrando com muito carinho até hoje. Estamos muito emocionados de ver esse espaço ainda mais lindo. É importante, pois as pessoas que não chegaram a conhecer e só ouviram falar, agora na exposição podem ver e saber quem foi Constantino Cokotós. Estamos muitos gratos com esse momento — afirmou Gerson Vieira Cokotós, filho de Constantino, em depoimento para a assessoria de comunicação da prefeitura angrense.
A revitalização e a nova programação da Casa de Cultura Constantino Cokotós foram realizadas com a participação da comunidade, em um processo cooperativo entre a prefeitura, por meio da secretaria de Cultura, e a população local.
— Essa casa é muito importante para a história de Angra e em especial da Ilha Grande, pois leva o nome do comandante da embarcação mais emblemática do estado do Rio de Janeiro. Hoje estamos muito contentes de poder entregar esse espaço totalmente renovado com uma exposição linda, cheia de detalhes, lembranças e histórias — ressaltou o secretário de Cultura, Andrei Lara.
(*) Com informações da assessoria de comunicação da PMAR.
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