Presidente da Câmara justifica decisão que deu vitória à minoria em Paraty

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O vereador Paulo Sérgio, eleito presidente da Câmara de Paraty | Foto: Reprodução

O vereador Paulo Sérgio (PSD), presidente da Câmara Municipal de Paraty, justificou pelas suas redes sociais, a decisão que garantiu a eleição da Mesa Diretora da Casa para os anos 2025/26, mesmo com minoria de votos em relação à composição do Legislativo. Dos 11 vereadores da cidade, seis haviam montado chapa contrária à que foi declarada vencedora, integrada pelos cinco restantes. A controvérsia no dia da sessão de posse dos vereadores e do prefeito Zezé Porto (Republicanos) acabou gerando bate-boca e o cancelamento da solenidade.

Segundo Paulo Sérgio, a confusão foi causada pelo vereador Vaguinho de São Gonçalo (PT), que acabou sendo eleito vice-presidente a contragosto, na chapa declarada vencedora. Paulo Sérgio afirma que Vaguinho teria assinado um compromisso com os outros cinco integrantes da chapa e que desistiu em seguida, sem dar ciência aos colegas da desistência. Paulo Sérgio chega a afirmar que Vaguinho teria cometido ‘um crime’ por estar inscrito nas duas chapas concorrentes.

— O vereador Vaguinho nos procurou há cerca de um mês, assinou um compromisso e agora está dizendo que desistiu da chapa 1, porém não desistiu. Eles protocolaram uma chapa há três dias, mesmo estando na outra. O regimento da Casa diz que o vereador não pode estar em duas chapas! Se ele (Vaguinho) tivesse nos avisado da desistência, teria de ter protocolado essa renúncia e ele não fez isso. Ele tem que provar que fez essa renúncia — afirmou o presidente eleito.

A confusão não deve terminar neste ‘disse me disse’ entre Paulo Sérgio e Vaguinho. Os seis vereadores da chapa de oposição, que julgam terem sido vítimas de um ‘golpe’, prometem acionar a Justiça e vão exigir que o presidente eleito apresente a ata da eleição com o voto dos 11 parlamentares, o que não ocorreu.

Em nota também nas suas redes sociais, o vereador Vaguinho afirma que a eleição de Paulo Sérgio é ilegítima, por ter ocorrido sem votação. E que é um ‘absurdo não terem aceitado a decisão da maioria dos vereadores eleitos’ que almejavam dirigir a Câmara no primeiro período do mandato.

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