Na ação realizada foi constatada, nove embargos, três autuações e três interdições. | Foto: Divulgação/PMAR

A Prefeitura de Angra dos Reis realizou, nesta segunda-feira, 19, uma operação de fiscalização na Vila do Abraão, na Ilha Grande, com o objetivo de coibir ocupações irregulares em áreas de preservação ambiental. A ação foi coordenada pelo Instituto Municipal do Ambiente (Imaar), com apoio da Secretaria de Segurança Pública (Proeis), Secretaria Executiva da Ilha Grande, Polícia Florestal e Instituto Estadual do Ambiente (Inea), por meio do Parque Estadual da Ilha Grande.

Durante a operação, foram emitidas 16 notificações, 9 embargos, 3 interdições e 3 autuações com aplicação de multas. Os agentes também apreenderam três motosserras, galões de combustível e ferramentas utilizadas em construções ilegais. Seis pessoas foram conduzidas à 166ª Delegacia de Polícia, após serem flagradas loteando clandestinamente uma área com construções em eucalipto tratado, na trilha que leva à Praia da Júlia.

O foco da fiscalização foi a região acima da cota 40, considerada zona de preservação permanente, onde qualquer tipo de edificação é proibido por lei. No local, os fiscais identificaram construções ilegais que foram imediatamente embargadas.

Segundo o presidente do Imaar, Maurício Lamego, o ordenamento é essencial para preservar o equilíbrio entre o meio ambiente e o desenvolvimento da região.

— A fiscalização urbanística e ambiental na Ilha Grande, especialmente na Vila do Abraão, é fundamental para proteger os ecossistemas e garantir um desenvolvimento sustentável. Nosso trabalho previne danos irreversíveis a um dos maiores patrimônios naturais do estado — afirmou.

O secretário-executivo da Ilha Grande, Carlos Kazuo, reforçou que as operações continuarão.

— O ordenamento territorial é um esforço permanente. Estamos empenhados em coibir ocupações ilegais e assegurar que as leis ambientais e urbanísticas sejam cumpridas, protegendo tanto o meio ambiente quanto a segurança da população — declarou.

A Prefeitura reforça que a população pode contribuir com as ações de fiscalização por meio de denúncias anônimas ao Linha Verde, pelo telefone 0300 253 1177.

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