O peixe pode ser a mais nova opção no cardápio da merenda escolar dos alunos de Mangaratiba. As secretarias municipais de Educação, Meio Ambiente, Agricultura e Pesca, e a Emater-RJ definiram que a Prefeitura pode, em breve, adquirir duas toneladas de filé de pescado por mês. As associações de pescadores poderão fornecer até R$ 100 mil por ano. Já os pescadores que não forem associados vão poder vender até R$ 9 mil.

O secretário municipal de Meio Ambiente da cidade, Giovanni Kede, avalia positivamente o pescado como item no cardápio dos alunos.

— Será muito importante o consumo do peixe pelas crianças. São muito nutritivos e há diversos benefícios para a saúde — destacou.

O primeiro passo para que o peixe seja incluído na merenda escolar será o suporte que o Núcleo de Defesa Agropecuário da região dará às associações. Elas vão se adequar às normas sanitárias para iniciar o processo de filetagem do pescado. O núcleo é coordenado por Marcos Vinícius e ligado ao Governo do Estado.

O objetivo da Prefeitura é se integrar ao programa Agricultura Familiar, que determina que as Prefeituras reservem 30% do investimento em alimentos aos pequenos produtores locais, incluindo a pesca.

Em Angra dos Reis, duas propostas feitas pelos vereadores Antônio Cordeiro (PT) e Jorge Mascote (PMDB) sugerindo a adoção do peixe na merenda foram recha-çadas pela secretaria municipal de Educação, alegando problemas técnicos.

Publicado antes na edição impressa do Tribuna Livre.

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