Em entrevista exclusiva ao Tribuna Livre, o secretário hospitalar do Hospital Geral da Japuíba (HGJ), Sebastião Faria, confirmou que a unidade pretende abrir o serviço de maternidade em no máximo dois meses. Faria disse que a decisão de iniciar o atendimento do HGJ nesta área já foi tomada pela prefeitura de Angra. Com essa mudança, o perfil do hospital será ampliado de sua configuração original, que não previa maternidade, hoje a cargo da Santa Casa de Misericórdia de Angra dos Reis, entidade filantrópica que recebe recursos do município.
Durante a entrevista, Faria e o recém empossado diretor médico do HGJ, Rodrigo Mucheli, apresentaram informações e dados para comprovar o aumento da atividade e sobretudo da eficiência do hospital nos últimos meses. Mais do que isso, uma pequena ‘revolução’ está sendo realizada com a criação de normas, procedimentos e comissões internas de avaliação para tornar o serviço ao público ainda melhor. Desde janeiro deste ano já foram feitos mais de 800 procedimentos cirúrgicos ou de exames complexos no hospital. Segundo Mucheli já não há mais fila de espera para cirurgias referenciadas pelo sistema público de saúde (eletivas) e em alguns meses, serão poucos os procedimentos cirúrgicos em que será necessário aos angrenses dirigirem-se a outras cidades para tratamento.
Ex-presidente da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), em Volta Redonda, do Detran/RJ e diretor do Hospital São João Batista por oito anos, Sebastião Faria fez comparações com a estrutura que tinha na Cidade do Aço e a que administra agora. Disse que a abertura do hospital, em 2014, foi uma medida correta, embora conduzida de forma ‘amadora’. Só agora, em 2017, o Hospital passou a existir de fato, com organograma interno, CNPJ e em fase de credenciamento de serviços junto ao Ministério da Saúde. Há planos para alterações físicas na unidade, inclusive no setor de Emergência. A entrevista completa com Sebastião Faria será publicada na edição impressa do Tribuna Livre.
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