O prefeito de Paraty, Luciano Vidal (MDB), se manifestou no fim da sexta-feira, 27, sobre a ação da Polícia Federal que apreendeu documentos e fez buscas na cidade, na esteira de uma investigação do Tribunal Regional Eleitoral. De acordo com a PF, a operação Cashback apura suspeitas de desvios em contratos relacionados às ações da Covid-19 na cidade.
Luciano Vidal afirma que a ação desta sexta, porém, seria oriunda de outra situação, relacionada à detenção de um homem, na eleição suplementar de 2019, acusado de compra de votos. Vidal afirma que os contratos subordinados à secretaria de Saúde nesta gestão (2019-24) são sujeitos à fiscalização do Tribunal de Contas do Estado (TCE/RJ) e não foram alvo de questionamentos. As contas de sua gestão, segundo Vidal, estão aprovadas.
— Seria uma irregularidade nas eleições de 2019, um empresário foi detido e depois teve uma apuração na época e ele foi absolvido. No entanto, a investigação teve seguimento e estamos analisando de que se trata esta apuração — afirmou o prefeito em vídeo nas suas redes sociais.
O prefeito também negou que tenha havido qualquer pedido de prisão contra ele ou contra quaisquer integrantes do governo. O prefeito afirmou que vai trabalhar até o último dia da gestão, entregando o governo da cidade em 1º de janeiro ao sucessor eleito.
— Estou tranquilo porque essas empresas sempre prestaram serviços em Paraty, seguem todo o processo licitatório e de fiscalização do Tribunal de Contas. As contas da secretaria de Saúde e as minhas contas foram todas aprovadas. Vi que tem muitas inconsistência e tudo será apurado e esclarecido na Justiça — disse Vidal.
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