Na Base do Governo, três personagens merecem destaque. O primeiro, claro, é o vereador José Antônio, líder do PCdoB. Habituado aos júris e dono de retórica irrepreensível, o advogado vereador chamou a si a responsabilidade de capitanear o voto contrário aos mototaxistas. E o fez com argumentos fortes, talvez difíceis de serem derrubados, a não ser pela emoção. É óbvio que itens como segurança e danos materiais devem ser sempre considerados quando o assunto é trânsito.

Outro destaque vai para o camarada de José Antônio, o vereador Aguilar (PCdoB), líder do Governo. Apesar de certa truculência e do ‘chumbo grosso’ que dispara, sem distinção, contra adversários e aliados, Aguilar é o líder inconteste dos desejos do Governo. Apesar de neste item, em especial, estar em posição estranha, já que a vontade pública do Poder Executivo seria pela regulamentação do novo serviço.

Finalmente, a vereadora Vilma (PRB), presidente da Câmara. A ela, os bônus e ônus de presidir o Poder Legislativo. Visivelmente surpresa com a missão de dar o voto capital, a presidente não se fez de rogada e, apesar do argumento dúbio e dos dividendos eleitorais de um eventual oportunismo político, manteve-se onde sempre esteve: ao lado do líder do Governo. A despeito desta lealdade, porém, Vilma está sendo a mais cobrada pelo fim do serviço alternativo de transporte.

Na oposição e agregados, pontos a favor da disposição dos vereadores Jorge Mascote (PMDB) e Leandro Silva (PR) de, como justificaram-se, ficarem a favor da maioria da opinião pública. E também dos vereadores do PT que sustentaram um debate difícil com a bancada do Governo, sem esmorecer e ainda dificultando ainda mais ao Governo, o extermínio da categoria.

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