Em entrevista na manhã desta sexta-feira, 23, a uma emissora de rádio local, o prefeito eleito de Angra dos Reis, Fernando Jordão (PMDB), confirmou alguns dos nomes adiantados em primeira mão pelo Tribuna Livre para comporem o secretariado a partir de 2017.
Como o Tribuna Livre já havia adiantado (em postagem no dia 10 de dezembro) foram confirmados os nomes do secretário municipal de Fazenda, José Carlos de Abreu, atual titular da mesma pasta em Volta Redonda; o médico Gustavo Villa como secretário de Saúde; a primeira-dama Célia Jordão, como futura secretária da área social (na recém criada secretaria de Cidadania); o jornalista Carlos Vasconcelos Peninha como presidente da Fundação de Turismo TurisAngra e o atual chefe de gabinete de Fernando em Brasília, Marcus Veníssius, como futuro secretário de Governo. Todos estes nomes já haviam sido adiantados pelo Tribuna Livre.
Mais dois nomes foram confirmados: o do Controlador Geral do Município, Roberto Peixoto; e o do atual presidente de SAAE de Volta Redonda, Paulo Cézar de Souza, que assumirá o SAAE de Angra dos Reis com a promessa de fazer aqui a mesma modernização de gestão feita na Cidade do Aço. Os demais nomes da equipe de Governo do prefeito eleito ainda estão em análise.
Fernando também confirmou algumas medidas adiantadas na versão impressa do Tribuna Livre, entre elas a suspensão das isenções fiscais a setores não produtivos (como clubes e organizações sociais) e uma convocação de servidores públicos municipais cedidos a outros órgãos para que se reapresentem à municipalidade. O prefeito eleito confirmou ainda que o sistema de controle de horas extras no serviço público de saúde será mais restrito e que a cidade deverá implantar pontos biométricos para aferir a frequencia dos servidores.
Para o prefeito eleito, a situação financeira do município é dramática e medidas duras serão necessárias e, em alguns casos, imprescindíveis para recuperar o equilibrio nas contas. Uma das medidas já tomadas será a redução em quase 800 cargos de livre nomeação, a maioria criados no período de 2005 a 2009, que permitirão economia de cerca de R$ 2,5 milhões por mês.
– Prefeitura é pra fazer gestão, não é para dar emprego – resumiu o prefeito eleito.
A cobertura completa da posse e das primeiras medidas do novo governo de Angra será publicada na primeira edição de 2017 do Tribuna Livre, no dia 3 de janeiro.
