Em entrevista coletiva na semana passada, o prefeito de Angra, Fernando Jordão (PMDB), afirmou que haveria uma fila de espera de pelo menos quatro meses no HGJ que seria causada, entre outras coisas, pela ausência de um equipamento chamado arco cirúrgico.
– Compramos o arco cirúrgico na primeira semana de governo. Nossa meta é que, em 90 dias, o tempo de espera por cirurgias ortopédicas, por exemplo, não seja superior a cinco dias – promete o prefeito.
Ainda de acordo com Fernando Jordão, pelo tamanho do HGJ, as mudanças efetivas no atendimento e na gestão serão sentidas em poucas semanas. Ele fez um convite prévio à Imprensa para que visitem a unidade no final de fevereiro para checar as alterações no local. Segundo Fernando, ao assumir, a situação no HGJ estava caótica.
Além do mutirão de cirurgias, duas das quatro salas cirúrgicas que estavam fechadas, já foram reabertas. As demais serão reabertas em fevereiro. O HGJ possui cinco salas cirúrgicas e apenas uma estava funcionando.
A expectativa da secretaria de Saúde é realizar até o final desta semana todas as cirurgias ortopédicas nos pacientes internados no ano passado, alguns com colocação de prótese. Também serão realizadas 40 cirurgias eletivas de mão até fevereiro, ante uma demanda de 60 pacientes. Pelo menos cem cirurgias ginecológicas serão feitas nos primeiros dois meses do ano para atender a uma demanda de 580 pacientes. As cirurgias vasculares e neurocirúrgicas serão retomadas nas próximas semanas, segundo a prefeitura.
Foto: PMAR/Wagner Gusmão