

A Prefeitura de Angra dos Reis deu início aos preparativos para a revitalização do Museu de Arte Sacra, localizado na Igreja de Nossa Senhora da Lapa e Boa Morte. A iniciativa é conduzida pelas secretarias municipais de Cultura e Patrimônio, e de Obras e Habitação, com foco na preservação do patrimônio histórico e na valorização da cultura local.
Desde o início de 2025, equipes técnicas realizam vistorias periódicas no local para monitorar as condições estruturais do imóvel, especialmente os impactos provocados por chuvas. Em abril, começaram os estudos para a execução das obras, que incluirão melhorias na cobertura, nas instalações elétricas e hidráulicas, além de novos acabamentos e revestimentos.
No último dia 14 de maio, a Defesa Civil interditou o prédio como medida preventiva, com o objetivo de garantir a segurança de servidores e do acervo. Os profissionais que atuavam no espaço foram transferidos para outras unidades da Secretaria de Cultura, e todas as peças do acervo foram realocadas de forma segura.
As intervenções fazem parte de um plano de revitalização que visa estabilizar a estrutura da edificação, modernizar os sistemas internos e adequar o imóvel às normas técnicas. A reforma busca garantir a funcionalidade do museu como espaço cultural e assegurar a integridade do bem tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) desde 1954.
Erguida em 1752, a igreja é a única em Angra dos Reis que mantém a pintura original do altar-mor e do retábulo. Transformado em Museu de Arte Sacra em 1992, o espaço abriga um dos acervos sacros mais relevantes do país, sendo símbolo da fé, da história e da identidade cultural do município.
A capela que hoje sedia o museu foi erguida em 1752 por Baltazar Mendes de Araújo, como cumprimento de uma promessa feita a Nossa Senhora da Lapa. Em 1826, passou a ser utilizada pela Irmandade dos Homens Pardos de Nossa Senhora da Boa Morte, ganhando a denominação de Capela de Nossa Senhora da Lapa e Nossa Senhora da Boa Morte. É a única igreja católica de Angra dos Reis a conservar a pintura original do retábulo e do altar-mor.
O espaço abriga um dos acervos sacros mais relevantes do país e é uma referência histórica de Angra dos Reis. Tombado em 1954 pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), o espaço foi transformado em Museu de Arte Sacra em 22 de maio de 1992, por meio de contrato de comodato com a Mitra Diocesana de Itaguaí, consolidando-se como importante ponto de visitação e símbolo da identidade angrense.
TRIBUNA LIVRE: JORNALISMO SÉRIO. O TEMPO TODO
Nossa missão é levar informação relevante aos nossos leitores. Assine a edição impressa neste link ou participe de nosso canal de mensagens no Whatsapp.