O agora ex-presidente Carlos Peninha adiantou-se à mudança e teria pedido demissão, o que foi aceito pelo Governo. Por meio de uma carta enviada em grupos de comunicação, Peninha listou realizações de seus pouco mais de 10 meses à frente do cargo, valorizando eventos como o Salão de Negócios do turismo e o Festival de Gastronomia. Peninha também disse ter criado novos vínculos com os empresários do setor. Não comentou, no entanto, algumas queixas dos próprios empresários a respeito de sua liderança como gestor. Para o governo municipal, no entanto, isso agora é ‘página virada’.
João Willy, que desde janeiro comandava a secretaria de Cultura, assume com a missão de dar mais dinamismo às ações do Turismo, com foco no estreitamento das relações com o setor empresarial. Também no comando das duas secretarias, Willy será o responsável por organizar a programação de final de ano na cidade. Como a edição desta semana do Tribuna Livre mostrou, já há um esboço do evento, começando na última semana do ano e indo até o aniversário da cidade, em janeiro. Uma das atrações em análise é o sambista Mumuzinho, que tocaria nos dias anteriores ao réveillon.
Entrevista — A situação de Peninha agravou-se na última semana a partir de uma reportagem publicada num jornal da capital do Rio de Janeiro em que o nome do ex-presidente era citado. Peninha prestou serviços ao Governo do Estado por muitos anos e recebia por esse trabalho. Na terça-feira, 14, véspera do feriado, o ex-presidente deu uma entrevista à TV e não saiu-se bem. O caso teve grande repercussão nas redes sociais e teria acelerado a mudança no comando da pasta.
Aproveitando a terceira entrevista coletiva do governo desde o início do ano, o secretário Marcus Veníssius também deu boas notícias. Comemorou a liberação de recursos federais e estaduais para projetos nas áreas de saúde e infraestrutura e comentou a recuperação financeira das contas municipais. Do governo Federal virão R$ 2 milhões de emendas parlamentares dos deputados do Rio para a UPA Infantil. Do governo do Estado virão os repasses mensais de contrapartida da UPA Infantil, suspensos desde o ano passado. Foi exatamente o ‘calote’ do Estado neste tema que obrigou o município a fechar a UPA em maio do ano passado. Pelas contas de Veníssius, o Estado repassará R$ 4,8 milhões por ano para o município.
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