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A prefeitura de Mangaratiba iniciou na semana passada uma capacitação voltada para enfermeiras da Sala Lilás e técnicos da Saúde Mental, com foco na escuta especializada de crianças e adolescentes vítimas de violência sexual. A ação, promovida pelo Programa Arte Viva, da secretaria de Saúde, foi desenvolvida durante dois dias no Centro Cultural Cary Cavalcante.
O treinamento é conduzido pela assistente social Vanessa Fonseca, responsável pela implementação do protocolo de escuta especializada em Angra dos Reis. O objetivo é aprimorar o acolhimento às vítimas, garantindo um atendimento humanizado, respeitando seus direitos e prevenindo a revitimização, ou seja, que a vítima seja forçada ou induzida a reviver os momentos que causaram o trauma inicial.
A iniciativa contou com a presença do delegado titular da 165ª DP (Mangaratiba), Roberto Gomes, que abordou a importância dos relatórios técnicos para as delegacias; da policial Cíntia Brito, coordenadora do cartório da 165ª DP, que explicou as diferenças entre escuta especializada e depoimento especial; e da presidente da OAB Mulher Angra, Aline Angelin, que tratou da aplicação da lei Henry Borel (de proteção a crianças e adolescentes vítimas de violência) no Judiciário.
A prefeitura crê que a partir da capacitação destes profissionais criará um ambiente melhor de acolhimento para as vítimas, protegendo-as e inclusive incentivando-as a denunciarem casos e situações de abuso. Mulheres vítimas de violência tem a central 180 como apoio e podem ligar a qualquer momento (24 horas por dia) para buscarem ajuda.
(*) Com informações da assessoria de comunicação da PMM.
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